28.3.08

Sérjão (Para Sérgio Vaz). (Por. Robson Canto)


Sérjão (Para Sérgio Vaz). (Por. Robson Canto)



Atrás do balcão do bar do pai

Sérjão lia os rótulos das bebidas

Não queria ser balconista

Mas sabia que não seria pianista

Quem sabe um colecionador de pedras

Servia uma dose pinga aos clientes

E abria para si um Neruda ou um Drummond

Sérjão entre uma dose e outra de Neruda

Ouvia no rádio, uma música de um homem na estrada

E ele sabia que estava em uma estrada

Uma estrada estranha longa e desconhecida

Sérjão tinha algumas dúvidas

Sua única certeza é que ele não queria ser jão

3 comentários:

r.c. disse...

tava bom, tava bom...
continua.

LiteraturAndante disse...

Da hora mano que vc tá postando no blog do Renato, sou blog ainda é link no nosso blog , to ligado que uma hora se volta, mas por enquanto ler seus escritos aqui é firmeza também
Quero trombar vc mano, o celular só da cx postal
Michel

LiteraturAndante disse...

Da hora mano que vc tá postando no blog do Renato,bom sou blog ainda é link no nosso blog , to ligado que uma hora se volta, mas por enquanto ler seus escritos aqui é firmeza também
Quero trombar vc mano, o celular só da cx postal
Michel