28.6.07

FELIZ ANIVERSÁRIO

Eu Renato Vital ao centro, gravando participação no cd do grupo charanga
Dona iracy, mãe do Renato Vital guerreiro do Rap

SÉRGIO VAZ GUERREIRO COOPERIFÉRICO






FELIZ ANIVERSÁRIO A NÓS






A EU MESMO DIA 28 DE JUNHO, 19 ANOS DE VITAL NA FACE DA TERRA






A MINHA MÃE DONA IRACY DIA 29 DE JUNHO 45 ANOS DE LUTA, PROFISSIONAL DA LIMPEZA DIGNA COM CERTEZA, SEM ABAIXAR ACABEÇA PROS PLAYBOYS NEM PRO SISTEMA.






AO SÉRGIO GUERREIRO VAZ DIA 26 DE JUNHO, 43 ANOS DE LUTA, MAIS QUE UM POETA, UM SER HUMANO ÚNICO, UM SONHADOR, UM CONSTRUIDOR DE SONHOS E IDÉAIS, COOPERIFA É A NOSSA CASA E ELE O POETA DOS PENSAMENTOS VADIOS, VALEU SÉRGIO.






A POETA ROSE DO ESPÍRITO DE ZUMBI.






AO GUERREIRO CLAUDINHO POETA.






A GUERREIRA LINDA ELIZANDRA DIA 3 DE JULHO, VALEU PELO LIVRO, VALEU PELA ATITUDE E PELA CORAGEM DE MULHER NEGRA GUERRREIRA.




















25.6.07

Igreja Universal trata de planejamento familiar e aborto

Igreja Universal trata de planejamento familiar e aborto (isso por quê eles crêem em Deus.)


Dona de um rebanho cada vez maior, a Igreja Universal do Reino de Deus, que em julho faz 30 anos, "bate" cada vez mais forte na Igreja Católica, de olho em seus fiéis. E escolheu como armas dois temas espinhosos: a legalização do aborto e o planejamento familiar.
Em maio, durante inauguração de um megatemplo em Johannesburgo, na África do Sul, foram distribuídos 150 mil preservativos. A notícia foi estampada na capa do Jornal Palavra, que não é de propriedade da igreja, mas é destinado ao público evangélico. A reportagem afirma que o bispo Edir Macedo, fundador e líder espiritual da Igreja, já anunciou que o mesmo poderia ser feito em outros lugares. A Universal está em cerca de cem países. De acordo com o jornal, depois da distribuição, transmitida pela TV Record - essa, sim, da Universal -, o bispo avisou: "Nós não podemos evitar que as pessoas tenham relações sexuais. Distribuindo camisinhas, estamos fazendo um trabalho social."
A legalização do aborto vem sendo abordada de forma ainda mais aberta. A Record tem veiculado mensagens, nos intervalos comerciais, em que defende o direito da mulher de interromper uma gravidez indesejada. Uma atriz exalta conquistas femininas, como a pílula anticoncepcional, e diz que cabe à própria pessoa decidir o que fazer com o próprio corpo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


AGORA FALANDO BEM A VERDADE, SE VOCÊ É UMA PESSOA QUE TEM UM VISÃO GERAL DAS COISAS, DÁ PRA ACREDITAR NISSO!!!!!!!!!!


PORRA MANO CARALHO!!!! SE NÃO QUER ENGRAVIDAR, BASTA UTILIZAR UM PRODUTO DE LÁTEX, QUE VEM EM VÁRIOS TAMANHOS CHAMADO CAMISINHA.

OU ENTÃO UTILIZE ANTI CONCEPCIONAIS, COMO DIZ A MATÉRIA, MAS ABORTO EU NÃO ATURO, EU ACHO UMA CARNIFICINA ISSO, JÁ IMAGINOU UM FILHO SENDO ARRANCADO DE DENTRO DA MÃE COM CINCO MESES, E APÓS O PARTO (ASSASSINATO DUPLAMENTE QUALIFICADO), O DOUTOR CHEGAR E DIZER PRA MÃE: PARABÉNS SEU FILHO JÁ MORREU E ACABA DE IR PRO LATÃO DE LIXO.

AÊ QUEM QUISER ME CHAMAR DE LOUCO, PODE ME CHAMAR TÁ AI O NOME DO BLOG QUE NÃO DEIXA MENTIR, EU SOU LOUCO MESMO, PREFIRO SER LOUCO, DO QUE TER QUE ATURAR TAMANHA BARBÁRIE, NA MESMA TERRA QUE EU VIVO.

EU NÃO SOU OBRIGADO A CONVIVER PACIFICAMENTE DESSA MANEIRA, COM PESSOAS CRÚEIS, NÃO SOU OBRIGADO E NEM QUERO SER!

MAS TAMBÉM A CASOS EM QUE O ABORTO ACONTECE, DEVIDO A POBREZA, EM CASOS DE ESTUPRO OU ATÉ MESMO POR PRESSÃO POR PARTE DE FAMÍLIA OU DO PAI, AI JÁ É UM OUTRO ASSUNTO, SOU LOUCO MAS NÃO SOU BURRO.

MAS NÃO É DE HOJE QUE ESSA IGREJA APRONTA SUAS ARTIMANHAS TENDENCIOSAS COM O POVO. APROVEITANDO E MANDANDO UM SALVE PRO TICO DE SOUZA, ESCRITOR, QUE FEZ PARTICIPAÇÕES NOS CADERNOS NEGROS: AÊ TICO TAMO HJUNTO PARCEIRO, A GENTE AINDA CHAMA NO RODO ESSE SAFADO DESSE EDIR MACEDO, E PODE VIM ATÉ BISPO ROMUALDO, QUE AQUI NINGUÉM PAGA COMÉDIA NÃO, A GENTE DA UMA BISPARADA NELES!!!




BISPO EDIR MACEDO, A GENTE AINDA TE CHAMA NO RODO SEU SAFADO PILANTRA!

22.6.07

Falta uma palavra, Falta a senhora União Hip-Hop PARTE 1

"Periferia é periferia em qualquer lugar"... frase do rapper gog de brasília.



- Tá tirando mano, tá tirando o que pega é Racionais Mc ´s.

- Que mané Racionais mano, o que vira mesmo é Consciência Humana.

- III mano se viu aquele grupo lá, gravou na frança, não tem comparação.

- Qual o Záfrica Brasil?

- Esse mesmo.

- E o Facção central , nem te conto?

- Que se vai falar que eles são melhores que o 50 cent.

- Pau no pú do fifti cent, aquele zé mané so fala de carro, dinheiro e mulher.

- O bagulho foi louco, o Eduardo já chegou atirando " Respeitável público com orgulho apresento, o Espetáculo em cartaz desde 1500".

- A Facção Central é apologia, se o promotor falou que é, é por que é e já era.

- qui mina, se ta de chapéu, ontem eu vi se ouvindo Belo que porra é aquela, se joga vai.

- AH VAI TOMA NO CU SEUS VACILÃO DO CARALHO.

- Vai vaza, some daqui, as idéia da mina não sabe nem o que é hip-hop, e vem querer dar o opinião.


Assim os manos ( não sei onde, nem o lugar onde acontece o diálogo), continuara o diálogo até o cair da noite.

Assim que a note invadiu barrracos a dentro, O ligar da televisão já derramava o sangue de muitos por antecipação. Zeca sai de casa apavorado, ficou sabendo de um show lá no outro lado da cidade, precisa avisar os colegas.


- Aê mano, Aê pelo jeito nossa discussão não deu em nada, se viu, se viu....

- Calma caralho pra que esse alvoroço todo, calma respira, agora pronto pode falar.

- Então lembra que tava eu você, o naldinho, eo bola discutindo sobre quem era o melhor no RAP.

-Lembro.

- E que depois chegou aquela mina chta atravessando as idéa.

-Lembro também.

-Putz mano, teve um mano que ligou em casa, e falou que vai ter um show lá do outro lado da cidade.

-Puta que o pariu, ninguém divulga esses eventos não mano, chega em casa tá todo mundo com o zóio pregado na televisão assistindo novela. Eu tenho que ficar aqui na rua contando estrelas, e o tanto de mina que passa e nem olha pra minha cara.

- Também se não tem os pano de marca, mas ai eu também não suporto mais isso, todo dia, globo, globo, globo.

- Deviam dar é um tiro no coco de quem inventou essa porra da globo.

- Pera ai pera ai, deixar eu ligar pro naldinho e pro bola.

- Alô... O bola tá ai.

- Pera ai que eu vou chamar ele.

- Ele falou que não pode atender, por que o doutor armandinho, vai dizer se traiu a ana roberta no capitulo anterior.

- É o seguinte aninha, mande ele atender essa porra, se não agente vai descolar pra rua toda que ele é mo noveleiro safado.

- Tá bom, tá bom, mas vê se não liga mais na hora mais importante do dia viu, a hora da minha sagrada novelinha.

- Alou, caramba mano não precisava ameaçar também né, fala ai?

- È o seguinte vai ter um show lá do outro lado da cidade, liga o bola, e vem pra ca ceis dois.

- è que...

- Fodasse não quero nem ouvir desculpas.

- Tá bom, Tá bom.

- Pronto Zeca, já liguei pra eles, agora é só esperar eles descer o morro, pra gente ir pra lá, que hoje a noite é uma criança.


Todos reunidos já rumando, pr ao local do show, ( o outro lado da cidade), discutiam mais ainda, quem jpa viu, Detentos do RAP, Facção Central e Negredo cantando juntos na mesma noite, era a válvula de scape, pra escapar da novela imbecil da rede globo, rede record rede sbt ou qualquer rede que preferir.


ESSE TEXTO CONTINUA, A SEGUNDA PARTE DELE SE PODE CONFERIR AMANHÃ AQUINO BLOG DO RENATO VITAL.

21.6.07

O BLOG NÃO É MEU, E SIM DE QUEM ACESSA.

GRUPO FACÇÃO CENTRAL
" Não caia na armadilha siga a minha apologia, mesmo de barriga vazia esqueça a jóia da rica; Não cai na armadilha siga a minha apologia, sua missa de sétimo dia tá de importado na avenida" música do cd A marcha fúnebre prosegue, o nome da música é: apologia ao crime, e explica a intenção do grupo contra o sistema, e não fazer apologia como muitos dizem.

Me desculpa aê os manos ai que tavam junto comigo na luta contra a rádio Band News am. Eu que acabei me embaralhando nos comentários e pensei que era comigo, quando na verdade era com o mano do 1º comentário que vocês estavam falando. Quanto ao mano que acha que o RAP é apologia ao crime, e que jogou todos os cds de RAP fora, eu acho que se tem todo o direito de achar isso, eu acho também que é um direito seu não gostar de RAP. Mas mesmo assim eu te convido, a frequentar os saraus da Cooperifa, o sarau do Binho, o Sarau da Ação Educativa, e tantos outros, que na maiorira das vezes, estão cheios de manos do hip hop. Pois ai talvez eu possa te mostrar, que quem faz apologia não é a gente mano. Eu ouço RAP desde o 13 anos, hoje eu tenho 19, ouço Facção Central desde 2003, já passei por dificuldades financeiras, e nem por isso fui roubar ouvindo RAP. Pelo contrário aquilo ali foi minha saída, o RAP me resgatou pra um mundo real, pra realidade do mundo tá ligado. E quando eu ouvia e ainda ouço RAP, é como se tivesse aliviando minha dor, percebendo que tem outros manos, que não aceitam a alienação que o sistema jogam pra nós. Percebendo também que o meu povo, tem voz ativa, que o meu povo tem protesto, que o meu povo é inteligente também. Até acho que você possa até ter a razão, em alguns casos, mas o Facção Central e o RAP em si sempre só me trouxe auto-estima, auto estima não pra roubar, e sim pra estudar, lutar contra o sistema, ler livros, lutar contra todo tipo de alienação, e de fortificar nossas origens e dizer pra esse sitema filho da puta do caralho, que a gente tem a nossa voz entendeu. Que a gente tem nossa cultura, e que a cultura deles não é melhor e nem pior que a nossa, mas que a gente também não aceita taxação e nem discriminação, e que a luta é de todos nós da periferia, valorizando a nossa gente. Ai eu te pergunto: qual lado você vai estar? do lado do inimigo que só quer jogar a gente dentro de uma cadeia, e quer sempre massacrar a gente, ou junto com nós na Revolução do dia a dia, na revolução sem armas, na revolução sem tiros, na revolução de atitudes, de carácter e de direcionamento pra educação d equalidade pro nosso povo, de saúde pro nosso povo. Não quer ouvir RAP não ouça RAP, mas pelo menos ( não sei se você lê, pelo jeito deve ler, se não ne leria o blog) leia bastante, tente cursar uma Universidade de qualidade, tente melhorar a vida do seu povo, tente contribuir com alguma coisa nessa revolução sem armas, pra sua comunidade, pra sua própria família e pra você também. Seja dando conselhos bons, pois conselho não tem preço, conselhos bons pros irmão, e não se rendendo pro sistema, não aceitando o cigarro deles ( tem gente no RAP que fuma, mas a gente combate esse dragão pouco a pouco), não aceitando a cerveja deles com modelo de bíquini na propaganda, enão aceitando as drogas deles: crack, cocaína etc etc etc. EU NÃO SOU SANTO, E NEM QUERO SER, MAS A REVOLUÇÃO DE VERDADE, TEM QUE SER ASSIM POUCO A POUCO SENDO CONSTRUÍDA POR NÓS MESMO! BELEZA IRMÃO. O BLOG É NOSSO, E É SEU TAMBÉM, CONTINUE ACESSANDO QUE É TUDO NOSSO. FALOU OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE DE ME EXPRESSAR COM VOCÊS.


AH E APROVEITANDO, HOJE NO BRASIL URGENTE, UMA ENTREVISTA DO GRUPO HÓRUS E DA EQUIPE RAP NACIONAL PRO BRASIL URGENTE, FALANDO SOBRE APOLOGIA NO RAP, EXISTE OU NÃO EXISTE? FALOU IRMÃO É NÓIS.

ME ENTENDERAM MAL!!!!!!!!

Aê teve algumas pessoas que me entenderam mal, e achram que era eu quem estava criticando o RAP.
Na verdade eu estava repudiando a Rádio Band News am, pois a música do Facção Central " BRINCANDO DE MARIONETES" NÃO é apologia ao crime. E se caso o mano que falou que eu sou alienado, e tapado estiver lendo esse texto, podemos conversar e debater sobre o sistema e sobre o HIP HOP, ai talvez ele tente prestar mais atenção, do que sair falando as coisas, sem antes ter entendido o texto. MAS EU ENTENDO OS MANOS QUE NÃO ENTENDERAM A MENSAGEM, EU ENTENDO A REVOLTA DE VOCÊS. É BOM SABER QUE VOCÊS ESTÃO DEFENDENDO O RAP. ENQUANTO AO OUTRO MANO QUE FALOU QUE O RAP É APOLOGIA NOS COMENTÁRIOS TAMBÉM, SE TÁ DE CHAPÉU MEU IRMÃO: FALO E REPITO O RAP DO FACÇÃO CENTRAL NÃO É APOLOGIA AO CRIME, E SIM A REALIDADE NUA E CRUA DO SISTEMA!!!!!!!

POR ISSO EU REPUDIO A RÁDIO BAND NEWS AM PELA INFELIZ MATÉRIA DO DIA 19 DE JUNHO DE 2007.

PS: CONTINUEM MANDANDO COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES.

19.6.07

NOTA DE REPÚDIO A RÁDIO BAND NEWS AM (O RAP TACHADO COMO APOLOGIA AO CRIME MAIS UMA VEZ)

RAP É TACHADO COMO APOLOGIA AO CRIME MAIS UMA VEZ EM MATÉRIA DA RÁDIO BAND NEWS AM!!!

Eu tinha em mente, colocar aqui hoje a segunda parte do meu texto "Eita eu sou novo também " que fala dos jovens ativistas desacreditados pela sociedade, e até mesmo por intelectuais e conservadores de plantão.
Mas seria impossível deixar de passar, tamanho desacaso com o RAP mais uma vez.
Hoje pela manhã estava escovando os dentes, quando ouvi uma notícia um tanto racista e preconceituosa contra o RAP e o Hip-Hop, na rádio Band News Am, onde meu pai estava ouvindo as notícias.
A notícia era sobre rádios comunitária piratas, e falava de uma rádio que foi encontrada, que impedia a chegada do sinal da rádio Band News na Serra da Cantareira, numa favela. O nome da rádio é LCP comandada pelo Dj Ratão. Disseram que a rádio servia de porta voz para o crime de dentro pra fora da cadeia, ou vice-versa, e que o público alvo era fácil de se perceber pelo conteúdo das músicas. FOI QUANDO PASSARAM UM TRECHO DA MÚSICA EM QUAL ELES FALAVAM, SE TRATAVA DA MÚSICA BRINCANDO DE MARIONETES DO GRUPO DE RAP FACÇÃO CENTRAL, EM QUE LES SE REFERIRAM COMO APOLOGIA AO CRIME. O trecho da música foi esse no qual o Eduardo canta: "Nasci pra assalto à banco e carro forte
Pra ser o elo da farinha da playboyzada pra favela
O justiceiro que respira morte, o assassino que abre sua cabeçano meio por
dinheiro, Ou o seqüestrador que te queima, te tortura, te esfaqueia no cativeiro".
É DESSE JEITO, ELES CONTINUAM TAXANDO O RPA DE APOLOGIA OA CRIME, E MAIS UMA VEZ O ALVO FOI O GRUPO DE RAP FACÇÃO CENTRAL, NO QUAL JÁ HAVIAM SIDO ACUSADOS DE APOLOGIA.
E FALARAM MAIS, QUE O LÍDER DA FACÇÃO CRIMINOSA PCC, OUVIA ESSA RÁDIO QUANDO ESTAVA NO CARANDIRU EM SÃO PAULO, E QUE A RÁDIO TAMBÉM ERA PORTA VOZ DO CRIME ORGANIZADO.

FICA AQUI A MENSAGEM SE O RAP É O CRIME PREPARA AS ALGEMAS VEM ME PRENDER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

POR ISSO EU REPUDIO A RÁDIO BAND NEWS FM, PELA INFELIZ MATÉRIA, DEHOJE DE MANHÃ DIA 19 DE JUNHO DE 2007.

OBRIGADO!

14.6.07

Reportagem sobre o Alessandro Buzo













Reportagem sobre o Escritor Alessandro Buzo no jornal da tarde de 2005, provando que a Literatura Marginal não para. Dois anos depois ai está de novo o Buzo, Sérgio Vaz, Allan da Rosa e Dinha no jornal da tarde.











Sexta-feira, 29 julho de 2005






Escritor da periferia abre biblioteca comunitária











Buzo transformou histórias cotidianas de trens e ruas locais em livros e agora quer ajudar na formação cultural
Camila Anauate
O gosto pela leitura apareceu na infância. Desde cedo, ele descobriu que tinha habilidade para transformar em palavras as experiências vividas no Itaim Paulista. Com apenas primeiro grau completo, Alessandro Buzo, de 32 anos, ficou famoso como "escritor da periferia", transformando histórias cotidianas em dois livros e o sonho de levar mais cultura para sua comunidade em uma biblioteca comunitária, que inaugurou na semana passada no Bloco Carnavalesco Unidos de Santa Bárbara.
Buzo começou em jornais de bairro e fanzines. Dava notícias sobre futebol de várzea, mas sua visão crítica logo o levou a discutir temas sociais. Um exemplo é o livro publicado em dezembro de 2003 por uma editora independente, O Trem - Baseado em Fatos Reais. Fala do cotidiano da Linha F da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que vai do Brás até Calmon Viana e passa pelo Itaim Paulista. São episódios da linha mais "largada" do sistema. "A TV também deu sua colaboração. O governador Mário Covas aparecia em todos os telejornais impaciente com os vândalos e irresponsáveis que queimaram seu lindo e confortável trenzinho, por causa de um 'pequeno atraso'."
O capítulo "Fogo no Trem" remete a 1999, quando passageiros revoltados atearam fogo a vários vagões da Linha F. Buzo foi escrevendo ao correr dos fatos e distribuindo artigos aos passageiros do trem. "Foram eles que me incentivaram a juntar as histórias para o livro." Mas O Trem também narra momentos de alegria. "Na sexta-feira, o bicho pegava. O samba comia solto no trem. Era de lei. Tinha gente que levava até instrumentos musicais. E não era só a nossa turma; em quase todos os vagões o pessoal levava som." No outro livro, Suburbano Convicto - O Cotidiano do Itaim Paulista, publicado em setembro do ano passado, o autor revela experiências dele e dos amigos, desde a infância até a adolescência. Fala, por exemplo, sobre a chegada do crack na zona leste.
Alessandro Buzo nasceu no Itaim Paulista, é casado, tem um filho e trabalha hoje como vendedor. Se um dia tiver oportunidade, gostaria de cursar faculdade de jornalismo. A paixão pelos livros e a idéia convicta de que a comunidade do Itaim Paulista precisa largar a televisão e ler mais o levaram a pensar no projeto da biblioteca comunitária. "A biblioteca foi inspirada na de Paraisópolis. Nunca fui lá, mas li bastante e soube que ela começou com apenas seis livros", conta. "Aí pensei que só eu tinha mais do que seis livros", disse Buzo. O bloco carnavalesco cedeu o espaço. As prateleiras foram doadas por uma empresa e os livros, arrecadados em eventos e com editoras. "Já temos pelo menos mil títulos", diz Buzo. "E não é pouca coisa. Tem até Machado de Assis aqui."


E saiu uma notícia sobre a Cooperifa no site Repórter Brasil
















Evento mostra produção cultural de quem vive longe do centro











O sarau da Cooperifa (Cooperativa de Cultura da Periferia) acontece todas às quartas-feiras, em Piraporinha, zona Sul da capital paulista. Em seu sexto ano de existência, projeto se tornou o ponto de encontro de artistas da periferia de São Paulo
Texto: Beatriz Camargo Fotos: Alcimar Frazão
Numa das noites mais frias do ano em São Paulo (SP), com os termômetros marcando 10º C, cerca de 100 pessoas se reúnem para ouvir e declamar poemas e contos em um bar do bairro Piraporinha, extremo Sul da cidade. É o sarau da Cooperifa, a Cooperativa de Cultura da Periferia, que acontece todas as quartas-feiras no bar do Zé Batidão, mecenas do evento. "Zero grau na rua, quarenta graus no coração", define o poeta Sérgio Vaz, idealizador e coordenador da Cooperifa.
Bar do Zé Batidão, em Piraporinha, na zona Sul, sedia todas as quartas-feiras o Sarau da Cooperifa: o espaço é símbolo da resistência cultural da periferia, com poemas, contos e música
Dezenas de pessoas declamam textos seus ou de autores como Carlos Drummond de Andrade, Adoniran Barbosa e Dominguinhos. Todos os participantes são da periferia ou ligados a ela. "Aqui a temática é social", explica o poeta Sérgio. Alguns também falam de amor, de fantasias, mas sempre do ponto de vista do artista marginal. É o que une os "artistas-cidadãos", conceito difundido e internalizado na Cooperifa. "O artista não pode estar a serviço da vaidade, tem que contribuir com a comunidade, como faz o Ferréz, os Racionais MCs, o grupo de teatro Manicômios e outros", acredita.
Sérgio Vaz: "É preciso sugar da arte / um novo tipo de artista: o artista cidadão / Aquele que na sua arte não revoluciona o mundo, / mas também não compactua com a mediocridade / que imbeciliza um povo desprovido de oportunidades" (Trecho de O Manifesto)

Helber Ladislau dialoga com o poema e "E agora, José?" com o seu "E agora, Drummond?": "Os mesmos senhores na terra sem dono, e agora, Drummond?"

Na poesia de Serginho, exército de caixinha de fósforos vence batalha contra soldados de chumbo. Seu primeiro livro, com Binho, será lançado dia 24 de junho no sarau do parceiro


"Se tiver com a mente e o coração abertos, pode haver a possibilidade de você se transformar e transformar a sua realidade", declama Wesley, espantando o frio com sua músicaO projeto, que existe há seis anos, é ponto de encontro e resistência da produção cultural da periferia da cidade. "No começo a gente queria ocupar um lugar para trocar poesia e cultura", explica Sérgio. Mas o movimento, conta ele, cresceu e virou símbolo de luta contra a mediocridade. "Apesar do frio, os que estão aqui hoje com certeza estão se divertindo mais do que quem ficou em casa vendo novela", brinca Márcio Batista, poeta, professor e um dos organizadores do sarau.
Para Sérgio, o principal efeito da Cooperifa é a transformação na auto-estima das pessoas que vivem nas periferias. "Muita gente leu seu primeiro livro, viu a sua primeira peça de teatro ou voltou a estudar por causa da Cooperifa", diz ele. Os artistas da periferia, que antes sonhavam em se apresentar no "centro", agora se apresentam na comunidade e são reconhecidos por ela.
Da mesma forma, a Cooperifa muda a visão do centro, que descobriu uma produção cultural de qualidade onde não imaginava que ela existisse. "A periferia hoje é uma nação em ebulição", comemora o coordenador do sarau semanal. Ele acredita que a grande subversão é trazer o sarau, um evento típico da elite, para o subúrbio. "Se isto estivesse acontecendo na Av. Paulista, não tinha novidade nenhuma."
Sérgio define: periferia está na alma. "A periferia geográfica não é importante para nós. Tem muita gente do centro que se sente marginalizado. O centro também pode ser periferia", conclui, como um convite para todos que se identifiquem com a Cooperifa.
CatalisadorA iniciativa da Cooperativa fomenta a origem a outros saraus, em outras periferias: já há notícias de grupos e eventos como esse articulados em várias regiões da cidade. Os encontros potencializam a ação dos participantes, colocando-os em contato e fazendo idéias circularem e se expandirem.
"Isso aqui é um catalisador", brinca o poeta Binho, um dos assíduos freqüentadores do local. Às segundas-feiras, ele coordena o Sarau do Binho em seu próprio bar, no Campo Limpo, também na zona Sul. Durante as apresentações, diversos recados vindos dos participantes convidam os presentes a consumir cultura nos espaços que se multiplicam: o escritor Ferréz, autor de "Capão Pecado", era um dos presentes na última quarta-feira. Aproveitou para divulgar mais um Encontro de Literatura Marginal, no próximo domingo (3), no Capão Redondo.
Outro projeto da Cooperifa é levar o sarau para a sala de aula. Este ano, sete escolas públicas já foram visitadas, atingindo cerca de dois mil estudantes. Os poetas cooperados se apresentam aos adolescentes e falam sobre a importância da leitura na vida das pessoas. "A pessoa mal sabe o que é um escritor, acha que todos eles já morreram. Quando você chega lá e fala que é escritor da comunidade, é um choque", relata.
Conseqüência dessa ebulição, a Cooperifa tem lançado diversos nomes para fora do contexto da comunidade, sendo o próprio Sérgio um exemplo disso. No dia 3 de julho, ele lança seu quinto livro de poesias. Publicado pela Editora Global, será a primeira obra de uma coleção chamada Literatura Periférica. Já em 2004, foi publicada "O Rastilho da Pólvora", antologia poética reunindo 53 autores ligados à Cooperativa. Em 2006, saiu o CD "Sarau da Cooperifa", com autores declamando suas poesias.
Serginho Poeta, de 37 anos, é outro exemplo entre os artistas que estão conseguindo publicar suas produções individualmente, através de editoras ou de forma independente. Dono de uma sorveteria, ele sonha em viver da poesia e ministrando aulas, o que considera sua grande vocação. "Mesmo que não desse para viver da literatura, eu queria pagar a faculdade". Ex-motoboy, ele chegou a cursar a Escola de Sociologia e Política de São Paulo (ESP), mas trancou os estudos por falta de dinheiro. O que o motiva a freqüentar o sarau da Cooperifa? O clima de cultura de resistência. O evento se amplia, há encontros com 400 pessoas, mas não perde esse foco.
Para setembro, a Cooperativa de Cultura da Periferia promete uma intervenção ousada, a "1ª Semana de Arte Moderna da Periferia". "Será a nossa vez de fazer a antropologia periférica, 85 anos depois: o teatro, a música e a poesia do centro, na nossa versão", conta Sérgio Vaz.
Mais informações sobre a Cooperifa e como comprar a produção de cooperados do Sarau, com Sérgio Vaz, pelo e-mail poetavaz@ig.com.br, ou por seu blog "colecionador de pedras". O bar do Zé Batidão fica na R. Bartolomeu dos Santos, 797 (tr. da Estrada do M'Boi Mirim, na altura da Igreja de Piraporinha, à direita). Os encontros acontecem todas as quartas-feiras, às 21h.



Ambiente da Cooperifa: CARALHO EU APARECI NA FOTO, QUE MILAGRE DA PORRA!







Helber Ladislau dialoga com o poema e "E agora, José?" com o seu "E agora, Drummond?": "Os mesmos senhores na terra sem dono, e agora, Drummond?"




SOU FÂ DO HELBER LADISLAU COM CERTEZA, É UM POETA LINHA DE FRENTE!









Na poesia de Serginho, exército de caixinha de fósforos vence batalha contra soldados de chumbo. Seu primeiro livro, com Binho, será lançado dia 24 de junho no sarau do parceiro. ESSE É OUTRO GRANDE POETA COOPERIFÉRICO!




"Se tiver com a mente e o coração abertos, pode haver a possibilidade de você se transformar e transformar a sua realidade", declama Wesley, espantando o frio com sua música. POETA QUE CANTA, DECLAMANDO, OU VICE-VERSA. GRANDE WESLEY NOOG, VALEU PELO DOCUMENTÁRIO DO BECOS E VIELAS!



E enfim:




Quarta-feira, 13 junho de 2007



Periferia nas letras




Editora Global lança coleção ‘Literatura Periférica’




GEORGIA NICOLAU, georgia.nicolau@grupoestado.com.br




Antes era sujeição, carência e inferioridade. Hoje, ser periférico está se tornando uma maneira de resistência e afirmação. A exemplo disso, o número de escritores das periferias do Brasil cresce em quantidade e qualidade. Ser da periferia significa pertencimento e identidade. “Sinto-me melhor quando anunciam a minha origem, de onde eu venho e sou”, explicou Sergio Vaz,morador do Taboão da Serra, autor de cinco livros. Vaz e mais quatro autores da periferia paulistana terão livros de sua autoria, todos já escritos em edições independentes, lançados pela Editora Global.O primeiro livro a sair ,no dia 5 de julho no Teatro Municipal de Taboão da Serra, será Colecionador de Pérolas, de Vaz, 42 anos, com prefácio do escritor Reginaldo Ferreira da Silva, conhecido como Ferréz. Vaz tem uma longa história de ativista cultural e militante literário. Com sua primeira obra publicada em 1992, ele é um dos criadores do principal evento incentivador da literatura periférica, a Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), sarau semanal que acontece no bar do Zé Batidão no Capão Redondo, há mais de seis anos. Literatura feita da “periferia para o mundo”, como explicou Ademiro Alves, o Sacolinha, 23 anos morador de Suzano. 85 letras e um disparo, segundo livro do autor , faz parte da coleção, reúne contos escritos por ele e traz a apresentação do gaúcho Moacyr Scliar e prefacio feito pelo escritor e colunista do Estado, Ignácio de Loyola Brandão.Allan da Rosa, morador de Taboão da Serra, assim como Vaz, vai participar com Da Cabula - Istória pa tiatru, dramaturgia que já havia sido editada pelo seu próprio selo, o Edições Toró, através do qual lança outros autores também, com livros feitos artesanalmente e vendidos nas ruas, teatros, cinemas e saraus. Da Cabula conta a história de Dona Filomena da Cabula, camelô, moradora de quarto-cozinha em algum dos intermináveis bairros da periferia da Cidade, que sonha em aprender a ler e escrever. O livro terá prefácio de Zé Celso Martinez.Também lançado pelo Edições Toró, Maria Nilda Mota de Almeida, a Dinha, 27, lança pela Global seu primeiro livro de poesias De passagem mas não a passeio, com prefácio da escritora carioca Elisa Lucinda. Formada em letras pela USP, Dinha começou a escrever em fanzines literários, os quais produz até hoje. Moradora até o ano passado da favela de Vila Cristina, no bairro Parque Bristol, assim ela se apresenta em seu livro: “Dinha é educadora, mediadora de leitura, fanzineira, mãe da Katrine e representante da literatura produzida nas periferias do Brasil afora.”Suburbano convicto, Alessandro Buzo também começou escrevendo em fanzines e jornais de bairro. Sua estréia foi um livro sobre a situação precária dos trens que levam ao seu bairro, Itaim Paulista. Depois disso, já escreveu quatro livros, sendo que o último, Guerreira, conta a história de Rose, jovem em busca do amor.

FALOU MANO CURTI AI, AS MATÉRIAS É NÓIS PERIFERIA NA ATIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



12.6.07

REVOLTA NÃO É MODA, QUEM CHORA TÁ LIGADO, DE SOFRIMENTO IRMÃO, JÁ BASTA MEU PASSADO!!!!!




MAIS UM LANÇAMENTO DA 1DASUL FONOGRÁFICA

É ISSO MESMO FÉRREZ1 A LUTA É DE TODOS NÓS!

O HINO CANTADO NA NOSSA RELIGIÃO CHAMADA HIP-HOP SERÁ ESSE TAMBÉM AGORA:


REVOLTA NÃO É MODA, QUEM CHORA TÁ LIGADO, DE SOFRIMENTO IRMÃO, JÁ BASTA MEU PASSADO!!!!!








ISSO SEM CONTAR NA COLETÂNEA 1DASUL QUE É VENDIDA NA LOJA DA 1DASUL, E NA GRANDES GALERIAS NO CENTRO DE SÃO PAULO.

ESSA COLETÂNEA CONTA COM AS PARTICIPAÇÕES DE GRUPOS COMO: NEGREDO, REALIDADE CRUEL, PROFº PABLO, GATO PRETO (A FAMÍLIA), TREF, FÉRREZ, DETENTOS DO RAP E DJ DRI.

ALÉM É CLARO DA INTRODUÇÃO, DO FINAL, E DO INCARTE QUE EXPLICA A HISTÓRIA DESSA MARCA QUE ESTÁ GANHANDO O BRASIL E QUEM SABE LOGO MAIS O MUNDO. JÁ IMAGINOU GRINGO VINDO AQUI QUERENDO COMPRAR OS PANOS. VAI SER MO BARATO. É ISSO MESMO FÉRREZ, É TUDO NOSSO. FALOU.

11.6.07

Foi agora a pouco!!!!!!!!!!!!!111111

Agora à pouco à aproximadamente 15 minutos , estava indo pra lan-house (a merda do computador de casa não está funcionando, devido eu estar instalando o speddy e a placa de rede sem sucesso) fui com a minha mãe até o ponto de ônibus ( minha mãe aos 45 anos está estudando o ensino médio, muita coragem) deixei ela lá e tomei o rumo da lan-house. Foi quando no meio do caminho passou um policial a milhão, da GCM berrando no rádio: AV CUPECÊ, AVA CUPECÊ, AV CUPECÊ, É ASSALTO, É ASSALTO! E o policial atravessou a avenida, e iniciou uma troca de tiros.
Devido ao tumulto uma pá de gente saiu correndo, e eu como estava do outro lado da avenida meio que agachado e olhando tudo ocorrer, o policial subiu o morro atrás do ladrão (ou dos ladrões) e e depois vi uma pá de viatura se aproximando do local, em alta velocidade. Na hora eu gelei, e fiquei pensando, meu Deus, eu que ia por aquela direção, pois meu colega mora ali naquele morro, eu ia pedir uma informações pra ele, sobre o meu computador. Fiquei meio pensativo, e pensando, que porra de cidade é essa! imprevísivel!
È foda né jão.
Mas aê logo mais (assim que eu consertar meu computador), vou acelerar a construção do site do Negredo e logo mais ele vai estar na net. È desse jeito vagabundo, a periferia ainda está tenebrosa, mas a gente não para, QUE DEUS ILUMINE NOSSOS CAMINHOS!
NÃO SE ESQUEÇA VAI AGUARDANDO, LOGO MAIS O SITE DO NEGREDO NA NET, EO BLOG www.uniaohiphop.blogpot.com está na ativa, se for do hip-hop e for verdadeiro, pode chegar que é tudo nosso.

9.6.07

EM BREVE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

EM BREVE NOVO SITE DO GRUPO DE RAP NEGREDO, DESENVOLVIDO POR RENATO VITAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AGUARDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Acesse também!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

www.uniaohiphop.blogspot.com

DE VOLTA COM FORÇA TOTAL, POIS DEPOIS QUE O FÉRREZ FALOU QUE EU SOU BLOGUEIRO, VOU TER QUE HONRAR TRAZENDO TUDO O QUE HÁ DE MELHOR NO HIP-HOP, O MELHOR CONTEÚDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A perseguição é grande contra o governo Lula

Grampo da PF: Vavá levaria bronca do irmão

Em um diálogo captado pela Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal, há indicações de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria enviado um emissário ao seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, para chamá-lo a um encontro reservado em Brasília, onde haveria uma "bronca". O motivo seriam as visitas que Vavá realizava aos "ministérios de Brasília", nas quais estaria apresentando "uma pessoa".

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o emissário da mensagem a Vavá foi identificado apenas como "Roberto". Seu telefone, um aparelho fixo, aparece na lista telefônica com o endereço de uma casa na rua Sílvia, em São Caetano do Sul (grande São Paulo), na região do ABC Paulista. Ninguém atendeu o aparelho na tarde de ontem.
A conversa aconteceu no último dia 20 de maio. Roberto pediu para se encontrar com Vavá "fora de casa". Vavá disse estar com a agenda cheia, e que na sexta-feira seguinte iria a Brasília.
De acordo com o jornal, o relatório parcial da PF sobre esse diálogo relaciona o emissário às supostas atividades de lobby de Vavá. No diálogo o tal Roberto diz que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva quer conversar pessoalmente com Vavá, em sua casa na Granja do Torto em Brasília (DF).
Redação Terra

7.6.07

Sarau da Cooperifa




Sarau da Cooperifa (Um lugar único no Mundo)



Esse é o Sarau da Cooperifa, ontem foi uma noite mágica, vários poetas, vários cantores, vários Rappers, Vários Artistas. Cheguei por volta das 8:30, e o Cantor da MPB moderna Wesley Noog já estava recitando musicalmente, isso mesmo pois a música dele é uma verdadeira poesia. Curti até Wesley Noog até às 9:00, comendo o escondidinho do Zé Batidão, foi quando o poeta maior da casa, Sérgio Vaz Guerreirão, deu ínicio ao Sarau. Como sempre quem abre o Sarau é o poeta Sales de Azevedo, e veio com uma poesia muito bonita que fala de revolução. Logo depois comprei o novo livro do Akins Kinte e Elizandra Souza que se chama Punga, foram 15 reais muito bem empregados. E também comprei o livro de poesia Feito a mão, do poeta Berimba de Jesus (www.berimbadejesus.blogspot.com), pra dar de presente pro meu colega de serviço. Vi o amigo de longa data Djan poeta que recitou uma poesia muito louca também. A novidade da noite foi o retorno do Músico Carlos Silva, que estava em Pernambuco (minha terra também). Foi quando eu vi e não acreditei, era o Sacolinha direto de Suzano pra Cooperifa, da mo orgulho desse escritor que também é meu amigo, um cara que faz e acontece, que vira o mundo em nome da literatura. Teve também uma bela apresentação de gaita. Depois de uma noite muito louca, sai fora junto com o truta Djan. Aê Cooperifa é ùnica no mundo, e sempre vai ser, fiquei satisfeitissimo com essa noite. OBRIGADO FAMÍLIA POR EU SER DA COOPERIFA!


3.6.07

Minha Virada Cultural (e todos nós)

Aê mano o bagulho é louco, fim de semana nervoso até o último.
Show da rua Grissom, Capão Redondo
O show como não poderia deixar de ser, foi espetacular, sem sombra de dúvida. PRa começar tivemos uma chuva pra lavar a alma do HIP-HOP, que com certeza só quem é guerreiro pode presencear na noite maravilhosa de sábado. Chegando na Grissom não tinha ninguém ainda, entrei num boteco, tomei um refrigerante, só aguardando a hora do show. Quando a festa começou eu tava de boa, a apareceu, ou melhor surgiu o Férrez e o mano Aice, e lógico eu fui cumprimentar os manos. Ai o Férrez me apresentou os manos dO RGD em que tive a satisfação de conhecer. Depois o Férrez, o Aice e eu, fomos dar um role na festa, chegamos pra trocar idéia com o Maurício do Detentos do Rap, e uns manos, e depois trocamos idéia com um pessoal da cidade de Salto sobre a marca da 1dasul. Mais tarde colou o Mano Reco do Detentos, e falou com a gente, um mano que eu fiz questão de dar um abraço, ainda mais depois de ele confirmar que está de volta ao Detentos do Rap pra valer. Fui pra biera do palco, pois ia começar o show do Grupo Negredo uns mano firmeza pra caralho, que cantaram sucessos que levantaram a galera, como: o pá, 4 preto, mãos pra cima e Louco Alucinado, e como não poderia deixar de ser falaram da Reportagem filha da puta da tv Record. Após o Negredo foi a vez do DETENTOS DO RAP entrar com tudo no palco com sua formação original, pra incendiar e contaminar o público presente que já passava das 4 mil pessoas, provando que o RAP não morreu! Debaixo de chuva (guerreiro é guerreiro) o público curtiu sucessos como: A idéia é forte, baseado em fatos reais entre outros. Incrivel mesmo era ver o mano Reco ali firmão, voltando de vez com tudo pro Detentos, quem sabe não acontece um milagre, e o RZO volta também né não. Ai chegou a hora de aparecer o capeta, isso mesmo o capeta (que representa os 10% dos abastados do Brasil, ou seja os playboys) no telão provocando o público e anunciando: O ESPETÁCULO DO CIRCO DOS HORRORES!!!!!!!!
Ai foi loucura total, dai pra frente eu só cantava Facção, com o volume máximo da voz, cumprimentei o guerreiro DUM-DUM, tanto que hoje domingo fiquei rouco. O Facção Central estremeceu o público com sucessos como: Isso aqui é uma guerra, Marcha fúnebre, Castelo Triste, Espada no dragão, Desculpa Mãe entre outros. As duas partes do show que eu me emocionei, foi na música Desculap Mãe, e na música Aparthaid no Dilúvio de Sangue, porquê caralho mano, pra representar bem assim o sofrimento do povo Brasileiro, tinha que ser o Facção Central mesmo, por isso eu vibrei até uma horas. Assim o Facção Central encerrou o Show com a música "Marcha Fúnebre Prossegue", e fez eu voltar pra casa mais do que satisfeito, por quê ver o Facção Central de perto e de graça e pra poucos. PARABÉNS A TODOS OS GRUPOS, PARABÉNS A ORGANIZAÇÃO, E OBRIGADO POR EU FAZER PARTE DO HIP-HOP.
SEGUNDO ENCONTRO DA LITERATURA MARGINAL
Um evento que aconteceu paralelamente com o show Favela Toma Conta do Alessandro Buzo, foi mais do que louco, foi muito louco. Com perfomances, textos e poesias dos mais variados guerreiros como: Akins, Mavot, Prof LU, Renato Vital, Jairo entre outros. E também um recital mágico do Chico César, de seu livro Catetéis, que foi feito pra conquistar uma única menina, acredite se quiser, haja disposição!
Foi um recital lindo, e como não poderia deixar de ser ele cantou, com um violão arrumado as pressas e de última hora alguns de seus sucessos como: mama áfrica e cabelos brancos, realmente foi ótimo. Ouve sorteio de produtos e livros, e no final eu peguei o meu autográfo como Chico Cesar e fui embora, sem não antes pegar uma carona com os manos do Negredo até o terminal Capelinha, no qual fiquei muito grato. E ASSIM TERMINEI A MINHA(A NOSSA) VIRADA CULTURA, COM EVENTOS ATÉ ACONTECENDO SIMULTANEAMENTE, E TUDO ISSO NA PERIFERIA!
SÓ TENHO UMA COISA A DIZER: CHORA PLAYBOY!
E OBRIGADO MAIS UMA VEZ POR EU FAZER PARTE DISSO!

2.6.07

AkinS Kinte

JÁ A VENDA NA COOPERIFA: PUNGA DE AKINS KINTE E ELIZANDRA PREÇO 15,00 REAIS!

Akins Kinte
Sai uma flor, desabrochou outra
Caiu uma pétala, outras já estão despedaçadas
È o jardim da periferia contra o jardim da elite
Nessa sobra de flora e briga sem demora, ficou akins kinte.
Não tem guela, não dá guela, Nasceu na favela
É capaz de morrer por ela
Mais um guerreiro que não paga com gesta
Fez da Cooperifa seu espaço
Fez do espaço uma ambição
Liberdade pra todos os irmão incarceirados
Pela nojenta elite, ou pela programação do canal 4(sbt)
Tirou a camisa, mostrou as feridas
Mostrou as marcas e as cicatrizes de uma terra sofrida
Seu cabelo jamais vai ser só um cabelo
Suas tranças jamais o senhor da guerra vai alcançar
Do RAP é guerreiro, mas sem soldado capitão ou cabo
Da vida és companheiro imortal, feito fera que espera pra dar o bote
Sua vida não troca por um malote
Sua origem não joga num globo, ou na globo
Não se faz de menino ostil
Não é menino hostil
Não é Antônia,
Nem Antônio
È gladiador das ruas de terra
Avisa pro Datena, Rezende, Edir Macedo, FHC, Serra,ACM, que o Akins chegou
O terrorista verbal aviso, o Louco incosequente aprovou
E a Cooperifa Relutou È o Akins o Negro guerreiro de Zumbi gladiador.