23.5.10

Chip Cerebral

Aos apreciadores dos contos do Ditinho, não se desesperem, logo mais eles estarão de volta no blog. É que é preciso parar um pouco, pra escrever o livro, e encontrar as idéias certas. Se o livro vai ficar bom, não sei, só sei que vou tentar. Mas enquanto isso, vocês podem ler minhas poesias.
Tá certo que minhas poesias não vem vestidas com vestido rosa curto, que nem a Geisy, que conseguiu se promover com isso. Mas também são bem atraentes. Leiam.

Chip Cerebral

Depois de salvo seus pensamentos
Que tal escanear suas atitudes
Já estão perdidas na era digital
Ou será que falta virtude?

Depois de constatar, que a memória está cheia
Esvazia com uma caneta,
Pois eu sei que estão lentas
As batidas do seu coração

Quando se der conta, que entrou um vírus
Instala no seu micro
Idéias dos seus falsos vicios,
Ou pelo menos um pouco de compaixão

Se o disco rígido estiver danificado
Injeta nos seus orgãos malogrados
Um pouco de esperança nos seus atos
Encare os problemas com precisão

Não se estressa com esse futuro
Ele é fruto do passado inseguro
Que os homens de coração duro
Atravessaram mares e trouxeram pra cá

Falando em futuro, faça a caridade
Algum cientista dessa cidade
Pois não consigo a majestade
De um chip cerebral, me auto instalar

Se esse nobre cientista for sangue bom
Ele também fará o nosso som
Por onde ele for
Um sorriso, ou uma raiva, de ti, arrancar

E com o Chip Cerebral conectado
Com todas as mentes sintonizado
Ficará mais fácil notar
O semelhante também sofre, quando um tapa levar

E não é só pode apostar
O chip também vai aumentar
A nossa capacidade de amar
Pois saberemos o amor valorizar

Todos vão ser um só nas canções
Mesmo caminhando pra varias direções
Mesmo não estando nas mesmas dimensões
Mesmo assim ninguém arrebentará nossos cordões

Portanto, por favor senhor cientistas
Te peço com clamor, espalhe essa notícia
Pra que em nossos dia a dia
Termos de verdade unidas, as mais diferentes nações.

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