28.4.08

Virada Cultural

Virada Cultural aconteceu sem maiores alardes esse ano, já que o caso em destaque não é a cultura, e sim o caso Isabela. Cabeça membro da banca Fato Realista e eu Renato Vital mc do grupo, fomos para o centro, ver o que estava rolando, e também assistir ao evento de Hip-Hop " História do senhor tempo bom" um baile organizado pelos manos do hip-hop ao ar livre, na praça Ulisses Guimarães, que fez parte do calendário da Virada Cultural ( chora Kassab, que nós é vandalo!). Foram vários grupos desde o ínicio da noite, mas só chegamos quando um grupo de dança se apresentava no local, um grafite era feito do lado ( com as palavras sobre o Kassab que eu citei), não demorou muito e se apresentou no palco, o grupo Face Negra. Logo após o grupo Face Negra foi a vez do Matéria Rima agitar o público com letras, como o nome do grupo diz, que parecem matérias de escola mesmo, só que com rimas. Cantaram uma sobre o esqueleto humano, e uma sobre os moto boys, só faltou a que fala sobre os três porquinhos, mas o show foi muito bom. Depois foi a vez do Mc Jack, com muitos anos no Hip-Hop agitar o público com suas rimas disparadas, e também dar uma de dj nas pick ups, sem contar que logo o Thaíde deu as caras, e um salve pro público presente. Depois do mc Jack, saímos vazados, por que eu tinha que trabalhar no dia seguinte, sem deixar de relatar aqui , que o único evento que houve revista policial foi o evento de Hip-Hop, isso mesmo, só o evento do Hip-Hop. Quer saber de uma coisa, aê policia, vocês tem mais é que gelar pra nós mesmo, isso mesmo, vocês tem que gelar pra quem faz a diferença, tá certo que é injusto, e diria eu que é até um desrepeito e uma discriminação, pois nem eu, nem o Cabeça portavamos drogas ou armas, mas fazer o quê né, se o caras gela! Mas quer saber, tem mais é que gelar pra nós mesmo! Chora Kassab, Chora que nós é vandalo! Tem que gelar pra quem faz diferente, pra quem é revolucionário, e não pra boy no show de reggae ou de Música Eletrônica, os coxinha tem mais é que gelar pra quem é guerreiro de verdade. E no domingo fui assistir um show, que a tempos queria acompanhar, já que não pude estar no Itaim Paulista no Favela toma conta, fui ver o show da banda Ultraje A Rigor, que à muito tempo queria ver, as letras deles, de forma política, foram bastante comentadas na década de 80, claro que o público era bem diferente do que o do Hip-Hop, mas fui somente pra ver o show. É isso ai, Virada Cultural, sem treta, nem no Hip-Hop, nem nos outros estilos.

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