Quêro Uma reportagem maldita de Plínio Marcos

Um livro de verdade, é assim que eu documento o livro de Plínio Marcos "Quêro Uma reportagem maldita". O livro começa com toda a frieza e a maldade, escondida nos cantos escuros e sarnentos desse país sangrento chamado Brasil.
Certo dia me disseram que o mundo não está tão violento assim como diz o Facção Central, e que os manos tem que mudar o estilo da letra.
Mas eu respondo, que a violência é mascarada, e só é mostrada, quando é pra se elevar o ibope da emissora carniceira, que se diz da paz, mas na verdade quer a guerra, pra ganhar mais dinheiro, com merchandising e suas empresas de publicidade.
O caldo grosso nunca é virado contra o lado mais nobre das cidades, e sempre a corda da
(in)justiça, arrebenta do lado mais fraco.
Esse livro narra a história de um garoto, que nasceu a beira do abismo, e essa história serve de espelho, pra muitas outras que acontecem no Brasil. È uma crítica contundente, que faz você enchergar o Brasil, da maneira que ele deve ser enchergado, com vergonha.
Ninguém se levanta contra o opressor, por quê se acomoda no sofá de casa, assistindo televisão.
Mas nós da literatura marginal/periférica, Rappers, e os demais movimentos de resistência nos levantamos pra reivindicar o que é nosso por direito. Chega de ver meu povo se prostituindo, sendo preso, sendo massacrado e humilhado por essa classe nojenta chamada burguesia. Temos que nos unir pra acabar com isso, pelo lado certo, o lado da escrita, da leitura, e da informação.
Leiam Quêro, uma reportagem maldita, o Plínio levara vocês ao mundo que os humanos teimam em não enchergar.

Renato Vital, escritor e poeta.