PAPAI NOEL FILHO DA PUTA
PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobre
pobres
pobres
Mas nos vamos sequestrá ? lo
E vamos matá-lo
Por que?
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Por que?
PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
24.12.12
26.10.12
Salvador aumenta salário de prefeito e vereador
14.10.12
4.10.12
Ainda bem que existe o sol, dia 7 de outubro é Gianazzi 50 PSOL
Ainda bem que existe o sol, dia 7 de outubro é Gianazzi 50 PSOL
17.9.12
São Paulo é PSOL 50
Propostas de Gianazzi:
- O PSOL na prefeitura deve seguir a premissa do “mandar obedecendo”. As mais importantes decisões da cidade devem ser tomadas com ampla participação, fortalecendo os conselhos populares, realizando o planejamento e orçamento participativos, eleições diretas para as subprefeituras e conselhos com efetivo poder de decisão popular. Para combater a corrupção defendemos o fim do elefante branco que é o Tribunal de Contas do Município, audiências públicas com controle social permanente nos órgãos e programas da prefeitura, afastamento imediato dos suspeitos de irregularidades e diminuição drástica dos cargos de confiança com valorização dos funcionários de carreira.PAGAR A DÍVIDA SOCIAL COM O POVO
- O governo do PSOL no município terá como prioridade zero pagar a dívida social histórica com a população de São Paulo, especialmente com sua periferia. Recursos existem. Defendemos a suspensão do pagamento dívida interna do município com a União para promover a auditoria de todos os contratos para acabar com o pagamento extorsivo dos juros e amortizações e renegociando aquilo que não seja ilegal e ilegítimo.
OUTRO MODELO DE TRANSPORTES
Os atrasos, paralisações e a superlotação da CPTM, do metrô e dos ônibus, o caos diário no trânsito, o crescente uso do automóvel e as inaceitáveis e infelizmente recorrentes mortes de ciclistas só demonstram que o sistema de transporte de São Paulo chegou a seu limite. Para mudar, é preciso acabar com a política privatista dos tucanos. Defendemos a mudança da matriz dos transportes, investimento robusto no transporte de massas sobre trilhos, redesenhando a rede metroferroviária para favorecer as periferias, com funcionamento 24 horas por dia, trabalhadores concursados e treinados para bem atender aos usuários/as. As metas de ampliação do sistema de transporte têm que estar combinadas com a conversão da dívida do município para construir dez quilômetros de novas linhas de metrô por ano, trinta quilômetros de novos corredores de ônibus por ano e cinquenta quilômetros de ciclovias. Defendemos a imediata aplicação do bilhete único 24 horas como parte de uma política de subsídios às tarifas rumo à tarifa zero ao mesmo tempo em que se adotam políticas para desestimular o uso do automóvel e reconhecer a bicicleta como modal de transporte regular.A quem interessam os incêndios nas favelas de São Paulo?
Por Pedro Serrano
São Paulo amanheceu hoje com mais uma notícia de incêndio em favela. Dessa
vez, a favela do Moinho, localizada no centro da cidade e palco recorrente de ameaças
de desapropriação por parte da prefeitura. Desde o início das gestões de Serra e Kassab,
a cidade tem visto um aumento exponencial do número de incêndios. Nos últimos 5
anos, foram registradas 562 ocorrências em favelas da cidade. Isso acontece justamente
em um período de enorme expansão do mercado imobiliário paulistano. Os velhos
políticos e o poder público, no entanto, atribuem as ocorrências a fatores climáticos ou
mesmo culpabilizam os moradores das favelas. Será mesmo?
vez, a favela do Moinho, localizada no centro da cidade e palco recorrente de ameaças
de desapropriação por parte da prefeitura. Desde o início das gestões de Serra e Kassab,
a cidade tem visto um aumento exponencial do número de incêndios. Nos últimos 5
anos, foram registradas 562 ocorrências em favelas da cidade. Isso acontece justamente
em um período de enorme expansão do mercado imobiliário paulistano. Os velhos
políticos e o poder público, no entanto, atribuem as ocorrências a fatores climáticos ou
mesmo culpabilizam os moradores das favelas. Será mesmo?
São Paulo refém da especulação imobiliária
Nos últimos anos, a cidade de São Paulo tem sido refém da especulação
imobiliária. A lógica é simples: os principais especuladores da cidade doam quantias
enormes de dinheiro para as campanhas dos grandes partidos e, depois das eleições,
cobram a conta. Assim, passam a ter a garantia de que seus interesses não serão
enfrentados.
imobiliária. A lógica é simples: os principais especuladores da cidade doam quantias
enormes de dinheiro para as campanhas dos grandes partidos e, depois das eleições,
cobram a conta. Assim, passam a ter a garantia de que seus interesses não serão
enfrentados.
Não parece mera coincidência o fato da maioria dos incêndios em favelas
acontecerem justamente em locais valorizados e de alto interesse imobiliário em São
Paulo. Muitas vezes, ainda, como na favela do Moinho, em locais já ameaçados de
desapropriação por parte da prefeitura.
acontecerem justamente em locais valorizados e de alto interesse imobiliário em São
Paulo. Muitas vezes, ainda, como na favela do Moinho, em locais já ameaçados de
desapropriação por parte da prefeitura.
Omissão e criminalização da pobreza: dois lados da mesma política
Diante dessa situação alarmante, as respostas por parte da prefeitura e dos
grandes partidos são as mais absurdas. Por um lado, criminaliza-se a pobreza,
atribuindo a culpa dos incêndios aos próprios moradores das favelas. Essa é a
característica de Serra e Kassab, que em suas gestões desativaram programas de
prevenção de incêndios e abriram espaço para a especulação imobiliária. Por outro lado,
mesmo os partidos de “oposição” na Câmara de Vereadores de São Paulo acabam se
omitindo de sua responsabilidade e não tomam nenhuma medida concreta para resolver
a questão.
grandes partidos são as mais absurdas. Por um lado, criminaliza-se a pobreza,
atribuindo a culpa dos incêndios aos próprios moradores das favelas. Essa é a
característica de Serra e Kassab, que em suas gestões desativaram programas de
prevenção de incêndios e abriram espaço para a especulação imobiliária. Por outro lado,
mesmo os partidos de “oposição” na Câmara de Vereadores de São Paulo acabam se
omitindo de sua responsabilidade e não tomam nenhuma medida concreta para resolver
a questão.
Em março de 2012, foi criada uma CPI para investigar incêndios em favelas em
São Paulo. Entretanto, a primeira reunião da CPI só foi acontecer quase 5 meses depois.
Até então, nenhuma reunião havia tido a presença mínima de 4 vereadores. Isso
acontece porque a CPI dos incêndios é completamente dominada pela base de Kassab
na Câmara dos Vereadores. O PT, que teria direito a duas vagas na CPI, abriu mão de
sua presença na comissão, assim como o PC do B, que teria direito a uma vaga. Mais
um capítulo lamentável para a Câmara de Vereadores de São Paulo…
São Paulo. Entretanto, a primeira reunião da CPI só foi acontecer quase 5 meses depois.
Até então, nenhuma reunião havia tido a presença mínima de 4 vereadores. Isso
acontece porque a CPI dos incêndios é completamente dominada pela base de Kassab
na Câmara dos Vereadores. O PT, que teria direito a duas vagas na CPI, abriu mão de
sua presença na comissão, assim como o PC do B, que teria direito a uma vaga. Mais
um capítulo lamentável para a Câmara de Vereadores de São Paulo…
É preciso mudar São Paulo!
Fica claro que todos os grandes partidos (e as grandes campanhas nessas
eleições) estão comprometidos com os interesses da especulação imobiliária em São
Paulo. Assim, os problemas que a cidade enfrenta jamais serão solucionados e as
populações das favelas paulistanas continuarão sofrendo com recorrentes incêndios e a
absurda política de criminalização da pobreza.
eleições) estão comprometidos com os interesses da especulação imobiliária em São
Paulo. Assim, os problemas que a cidade enfrenta jamais serão solucionados e as
populações das favelas paulistanas continuarão sofrendo com recorrentes incêndios e a
absurda política de criminalização da pobreza.
Para mudar essa situação é preciso eleger políticos que implementem programas
concretos de prevenção de incêndios nas favelas e, principalmente, que tenham a
coragem de enfrentar a especulação imobiliária na cidade. Esse é o compromisso de
Carlos Giannazi e de todos os candidatos a vereador pelo PSOL!
concretos de prevenção de incêndios nas favelas e, principalmente, que tenham a
coragem de enfrentar a especulação imobiliária na cidade. Esse é o compromisso de
Carlos Giannazi e de todos os candidatos a vereador pelo PSOL!
*Militante do PSOL São Paulo
29.8.12
21.7.12
Edir Macedo: racismo, machismo, homofobia e muita asneira, em nome de deus
• Em um país em que os governantes se recusam a criminalizar a homofobia e tratam com descaso criminoso episódios mais variados de machismo e racismo, realmente não pode haver limites para os absurdos que rondam a vida de mulheres, negros e a população LGBT.
Infelizmente não faltam exemplos: dos assassinatos de jovens negros na periferia aos ataques a homossexuais no centro da cidade; da constante e crescente violência machista a uma escalada de demonstrações de asqueroso preconceito nos meios de comunicação em geral.
O último e deplorável exemplo disto foi dado por um velho conhecido porta-voz da opressão: o “bispo” evangélico Edir Macedo, título por trás do qual se esconde um burguês racista, machista e homofóbico cujo poder é alimentado pelo dinheiro que rouba de um povo pobre, movido por fé e desespero, e pelas relações espúrias que mantém com o poder, inclusive o Federal.
Alguns dos frutos mais recentes das relações promíscuas que o poderoso chefão da Igreja Universal do Reino de Deus mantém com Dilma e seus aliados (particularmente na infernal bancada evangélica) foram o veto ao kit anti-homofobia, a mutilação do PLC 122 e do Estatuto da Igualdade Racial.
A mais recente demonstração de ódio e preconceito de Macedo, contudo, é uma exclusividade dele e veio através de um de seus púlpitos midiáticos na forma de uma série de bizarras orientações para seus fiéis e auxiliares, dentre as quais a recomendação categórica para que os “desejam fazer a Obra de Deus” não se casem com mulheres mais velhas e, ainda mais absurdo, fujam de relacionamentos interraciais.
Machismo e racismo em nome de deus
Em uma peça de lixo jornalístico intitulada “Homem de Deus quanto à idade e à raça: ele precisa estar sempre preparado para servi-Lo” e publicada no portal da IURD, Macedo não mede palavras para destilar seus preconceitos e para praticamente “obrigar” seus seguidores a conduzir suas vidas movidos pelo racismo mais asqueroso e por uma forma arcaica de machismo. O que, por si só, já deveria ser suficiente para colocar esta verdadeira besta para fora do convívio social.
O “primeiro mandamento” do preconceito “a la” Edir Macedo começa com uma norma estupidamente machista: “O rapaz que deseja fazer a Obra de Deus não deve se casar com uma moça que tenha idade superior à dele”. O motivo? “Para não se deixar influenciar por ela” porque “quando a mulher tem idade superior à do seu marido, ela, que por natureza já tem o instinto de ser 'mandona", acaba por se colocar no lugar da mãe do marido” .
Dando sequência a sua patética versão do “perigo” que as mulheres representam na mitologia cristã (desde a história de Eva), Macedo explicita a hipocrisia de seus “valores” e “moral”, defendendo que o casamento com mulheres mais velhas também são desaconselháveis porque “a experiência tem mostrado que é muito mais difícil, mas não impossível, manter a fidelidade conjugal”. Um detalhe que não pode nos escapar: evidentemente, a recomendação é só para mulheres mais velhas; homens mais velhos, mandões e autoritários estão liberados para oprimir suas mulheres mais novas.
É até um desperdício de palavras comentar esta quantidade de asneiras ofensivas. Temos certeza que nossos leitores e leitoras sabem muito bem o significado delas. E o pior é que o absurdo do “primeiro mandamento” é apenas uma prévia da fúria ensandecida do bispo contra outro setor marginalizado da sociedade, apesar de compor metade da população brasileira: negros e negras.
Pregando contra o amor inter-racial
O “segundo mandamento” é de asqueroso racismo, embalado em uma “justificativa” é um verdadeiro insulto para qualquer ser pensante. A pregação começa com um porém: “Não haveria nenhum problema para o homem de Deus se casar com uma mulher de raça diferente da dele, não fossem os problemas da discriminação que seus filhos poderão enfrentar nas sociedades racistas deste mundo louco”.
Ou seja, o bispo agracia seus seguidores com um ensinamento cuja lógica só não é mais obscura do que as finanças e a conta bancária de Macedo e sua igreja: a melhor forma de evitar a discriminação e o racismo é tomando uma “atitude racista preventiva”, impedindo sequer a aproximação das raças. Ou, ainda, para que as futuras crianças negras não enfrentem o racismo “deste louco mundo”, a melhor coisa é institucionalizarmos, já, uma sociedade totalmente racista e segregada.
Grande idéia! Mas Macedo também deveria ser processado por plágio. Afinal, ela não é nada original. Os “eugenistas” (ou defensores da “raça pura”) do século 19, a Ku Klux Klan, Hitler e Mussolini e, acima de tudo, os defensores do apartheid, na África do Sul, há muito já detêm a patente deste tipo de idéia.
Com o objetivo de se defender das evidentes críticas a seu delírio fascista-religioso, Macedo encerra seu artigo afirmando que tudo o que está apenas fazendo um “alerta” sobre a situação “não porque a Igreja Universal do Reino de Deus tenha qualquer objeção quanto ao casamento envolvendo mistura de raça ou cor. Não, muito pelo contrário!” , já que tem muitos fiéis nesta condição e só está querendo evitar “este tipo de problema acontecendo com as crianças dentro das nossas igrejas, em outros países”.
Sempre movido pelo desejo de retirar os obstáculos do caminho para que o “homem de Deus” exerça suas funções (e caberia perguntar que tipo de deus é este que criaria seres que não pudessem exercer livremente o tão propagado amor que recheia os discursos religiosos...), Macedo tenta sustentar seu racismo com nojeiras como a “preocupação” os “riscos de traumas ou complexos que as crianças poderão absorver durante os períodos escolares”.
Desconsiderando-se o fato de que, para o bispo racista, ser negro por si só já é um “problema”, os absurdos escritos por Macedo são dignos de uma mentalidade escravista e, inclusive, há muito já foram legalmente proibidos.
Apartheid em nome de deus
Como dissemos, as idéias de Edir Macedo não são novas. Mas, ao contrário do que acontece no país governado por Dilma, elas não são defendidas com tanto descaramento também há muito tempo. Até mesmo porque foram derrotadas nas ruas e proibidas por leis que resultaram destas lutas.
Nos Estados Unidos, as chamadas “leis antimestiças” (que proibiam até sexo interracial) vigoraram em vários estados até 1967, quando as mobilizações pelos direitos civis baniram da segregação institucional. O mesmo aconteceu com legislações semelhantes que foram criadas na Alemanha Nazista (de 1935 até 1945) e na África do Sul, durante a era do "apartheid", de 1949 a 1985.
Em todos os casos, as leis foram derrubadas como frutos de vigorosos processos de mobilização e luta por direitos fundamentais. E, apesar de sabermos que isto não tenha significado o fim da segregação ou do racismo, é evidente que foram parte das conquistas arrancadas da derrota de regimes e Estados que deveriam ser varridos para o lixo da História.
No nosso país, onde a elite branca se utilizou de outras armas (como a “teoria do embranquecimento, no século 19, e o “mito da democracia racial”, no século 20), nunca houve uma legislação abertamente segregacionista, apesar da cotidiana prática do racismo.
Edir Macedo, contudo, através de suas “doutrinas e normas” parece querer inovar e transformar seus templos “caça-níqueis” em áreas regidas pelo apartheid. E o pior é saber que está sendo proposto não acobertado pelo silêncio cúmplice de um governo que se diz democrata, mas por um de seus aliados mais fiéis.
30.6.12
25.6.12
Maluf e o PT provam que pior do que está pode ficar sim Foto de Maluf com Haddad e Lula causaram indignação até mesmo em quem já está acostumado com as alianças do PT
A aliança do PT com o PP de Maluf foi selada oficialmente na própria casa do ex-prefeito de São Paulo. As conversas e articulações, porém, já estavam adiantadas. Em troca do apoio de Maluf e do 1min35 de tempo de TV de seu partido, o PT ofereceu uma secretaria do Ministério das Cidades a um de seus apadrinhados. Mas, num tempo em que a imagem predomina, Maluf não se fez de rogado e exigiu que Lula fosse pessoalmente à sua casa, para registrar o momento histórico em uma foto. E assim foi.
A imagem do candidato do PT com uma das figuras símbolo da corrupção no país, dono de bordões como "estupra, mas não mata" e presente na lista de procurados da Interpol causou indignação até mesmo entre os petistas já acostumados à política de alianças "pragmáticas" de seu partido. A foto com Maluf deu a impressão até mesmo a esse setor de que, desta vez, o partido "passou do limite". O apoio de Maluf a Marta em 2004, por exemplo, reduzira-se a uma declaração de voto e não a poses para retratos.
O acordo com Maluf pegou até mesmo Luiza Erundina (PSB) de surpresa. Balançada, a pré-candidata a vice de Haddad criticou a aliança, ainda que, ao contrário do que chegou a noticiar alguns veículos, aceite permanecer na chapa do PT.
O coro dos hipócritas
Mas não foi só parte da militância petista que comentou a foto de Lula com Maluf. Os maiores veículos da imprensa paulista, como a Veja, Estadão e Folha de S. Paulo, estamparam com destaque a imagem, como forma de desgastar a imagem de Haddad em prol da candidatura Serra.
Menor destaque dão, porém, ao recente apoio prestado por Valdemar da Costa Neto ao candidato tucano. Valdemar, presidente do PR (então PL), foi um dos protagonistas do escândalo do mensalão. Na época, em 2005, o então deputado renunciou para não ser cassado. O apoio a Serra em São Paulo seria uma forma de vingança pelo PR ter sido preterido pelo Governo Federal na distribuição de cargos e ministérios.
O PSDB, também de olho no tempo de TV do PR, prefere esquecer por hora o mensalão, cujo julgamento no STF está marcado para agosto. Questionado sobre a "incoerência", Serra deu sua contribuição ao rol de frases esdrúxulas afirmando que faz aliança "com partidos, não com pessoas".
Diga-me com quem andas...
A foto de Maluf e Lula de fato choca. Porém não chega a ser exatamente uma novidade, já que o PP sempre esteve na base aliada do governo Lula, e agora no de Dilma. A coerência e o discurso da “ética na política” já foi há muito abandonado a favor da chamada “real politik”, que já produziu imagens como a do hoje senador Lindbergh Farias (PT) apertando as mãos do colega Fernando Collor de Melo, vinte anos após as mobilizações dirigidas pelo então presidente da UNE.
Há tempos o PT se lançou de corpo e alma ao mais puro fisiologismo. Com as fronteiras de classe dissolvidas, vale tudo, e qualquer preço nunca é caro o bastante para chegar e se manter no poder. De ruralistas a mais conservadora bancada evangélica. Os poucos militantes petistas que ainda se vêem obrigados a justificar tais alianças, costumam apontar o dedo para o PSTU “que não se alia com ninguém, mas também não elege”. Nessa lógica, faria sentido abrir mão de alguns princípios para chegar ao poder. Mas seria mesmo assim?
Passada uma década de governo petista, nenhuma mudança estrutural foi realizada. Velhas oligarquias regionais, como a família Sarney, assim como políticos como Sérgio Cabral no Rio, são eternizados pelo próprio PT. Medidas como a reforma do Código Florestal, há anos parada no Congresso, são retomadas. Até mesmo medidas aparentemente tão simples e básica, como uma cartilha anti-homofobia nas escolas para combater a violência contra homossexuais, são vetadas em nome das alianças conservadoras.
Na política, ou você luta contra a direita, os ricos e poderosos, ou se alia a eles. O PT, há muito, já escolheu o seu lado. Ingenuidade é achar que, abraçado a Paulo Maluf, é possível mudar alguma coisa.
Nota: No final desse dia 19, o PSB finalmente anunciou a desistência de Luiza Erundina de ser vice da chapa de Haddad
15.6.12
Grupo de RAP Ouverso
Após participarem de um evento cultural relacionado à música e poesia na cidade de vitória da conquista como uma dupla, Daniel e Max decidiram dar seguimento com a parceria e criaram o Ouverso (Nome criado com a junção de duas palavras). Entre Dezembro de 2011 e fevereiro de 2012 começaram a escrever as primeiras letras para o projeto e no mesmo período, dando início as gravações com a ajuda do produtor Thomaz Oliveira.
Produção edição musical: Thomaz Oliveira
Arte do Álbum: Elvis Amaral
Idealizadores: Daniel R. Prado e Max Oliveira
Todas as faixas foram gravadas no estúdio Laborato.
Link para download CD
Controlados: http://www.mediafire.com/?2hjp1b4yb6k0bwd
Link: http://www.facebook.com/OuversoOficial
http://www.myspace.com/ouversooficial
http://twitter.com/#!/OuversoOficial
http://www.youtube.com/OuversoOficial
Segue o video: http://www.youtube.com/watch?v=fc74fGcGr34 (É um vídeo para promover o projeto)
Ficha técnica (Vídeo)
: Artista: Ouverso :
Produção e Edição: Thomaz Oliveira :
Imagens: Elvis amaral e Ouverso :
Edição de vídeo: Daniel Prado
29.5.12
Alckmin foi o responsável pela greve no metrô
A atitude do governo Alckmin de tentar colocar a culpa da greve nos trabalhadores e deixá-los contra a população, vastamente divulgado e apoiado pela imprensa, é típica de um governo burguês que detém os grandes meios de comunicação. Tenta esconder a sua incapacidade em negociar com os trabalhadores e o fato de que, 20 anos depois de ter chegado ao governo de São Paulo, o PSDB não conseguiu resolver os problemas de transporte e trânsito da cidade.
O metrô de São Paulo está claramente sobrecarregado, o preço da passagem é um dos mais caros do mundo, as linhas estão sendo privatizadas (o que vai aumentar os acidentes) e os investimentos são insuficientes. Com isso a população vive no “sufoco” no transporte e no trânsito. A greve serviu também para denuncia essa crise do transporte na cidade.
Mais uma demonstração de vitória
Há um debate sobre quem teria saído vitorioso neste confronto entre o governo do estado e os trabalhadores metroferroviários em São Paulo. O acordo entra a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o sindicato estabelece reajuste salarial de 6,17%; reajuste no vale-refeição que passa de R$ 19,50 para R$ 23; aumenta o vale-alimentação de R$ 150 para R$ 218, além do pagamento do adicional de periculosidade de 15% sobre o salário (era de 10%).
Mas há um elemento emblemático. É que o Metrô e o governo do estado foram obrigados a pagar todas as horas paradas pelos trabalhadores durante a paralisação. Se a responsabilidade da greve era dos trabalhadores por que o governo Alckmin está sendo obrigado a pagar as horas paradas? Ele paga porque foi derrotado e, para poder finalizar a greve, teve que fazer mais esta concessão.
Governo do PSDB atirou até em quem reclamou
Com a greve dos metroviários e da CPTM ( Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) , São Paulo teve uma manhã de caos no dia 23 de maio. Passageiros revoltados protestaram diante de estações do metrô contra a atitude do governo do PSDB. Os gritos dos manifestantes podiam ser ouvidos pela televisão: “o povo na rua, Geraldo a culpa é sua”. Isso gerou enfrentamentos entre os manifestantes e a Policia Militar, que usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes.
O exemplo mais significativo dessa criminalização dos setores mais explorados da sociedade está na prisão por “desacato à autoridade” da copeira Rachel Cristina da Silva Santos, que chamou um policial de “covarde”, e do lavador de carros Francisco Wenderson Sousa. À imprensa, Rachel afirmou: “Só chamei de covarde porque um policial numa moto quase me atropelou durante a confusão. Aí ele parou e me deteve. Estava querendo ir trabalhar. Não sou manifestante coisa nenhuma. Fui tratada pior que um animal”.
Agora, imaginem a situação: os trabalhadores chegam ao metrô pela manhã, este está em greve, saem então às ruas para se manifestar protestando contra o governo estadual, que não negocia com os grevistas e nem coloca um sistema de transporte alternativo. E daí, por simplesmente reclamarem desta situação, são violentamente atacados pela Polícia Militar com bombas de gás e balas de borracha.
Na São Paulo de Alckmin, Serra e Kassab, se você reclamar leva bala de borracha. Desgraçada situação da população paulistana.
Exigir 100% de circulação vai contra direito de greve
O Poder Judiciário, apoiado pelo governo do estado e toda a grande imprensa, através do Tribunal Regional do Trabalho, afirma que defende o direito de greve. No entanto, decretou que 100% dos trens do Metrô e da CPTM deveriam circular nos horários de pico e 85% nos demais horários. Ameaçaram ainda os trabalhadores e seu sindicato com uma multa de 100 mil reais por dia caso se descumprisse esta decisão.
Como é possível realizar uma greve e trabalhar com 100% do efetivo? Nem o governo do estado garante 100% de circulação nos dias normais. Isso é um ato antissindical realizado pelo próprio Poder Judiciário contra o direito de greve. Os trabalhadores e o movimento sindical devem denunciar esta decisão no marco da criminalização dos movimentos sociais e dos ataques que recentemente estão acontecendo contra os sindicatos.
Alckmin, Serra e Kassab atacam o PSTU
No desespero para atacar os trabalhadores grevistas, o governador Geraldo Alckmin chamou os grevistas de “grupelho radical com interesses eleitorais” e disse que problemas recentes no sistema foram causados por sabotagem. Para Alckmin, a greve nas linhas do Metrô e da CPTM foi uma ação política, visando prejudicar o governo em ano eleitoral. E afirmou: “O mais grave foi eles descumprirem totalmente a determinação de manter a operação em 100% no horário de pico”.
O candidatíssimo tucano José Serra foi no mesmo caminho e afirmou que o Metrô e CPTM sofrem com sabotagens e que o movimento grevista teve motivação política e eleitoral. O serviçal Kassab se solidarizou com as reclamações feitas por Alckmin sobre o sindicato que organizou o movimento. Além de ridículas manifestações, como da Soninha Francine (PPS), que criticou o protesto que fechou vias próximas à Estação Corinthians-Itaquera do metrô e ação da Polícia Militar afirmando: “Tudo, todos os métodos, errados".
A verdade é que o truculento governador de São Paulo quer atacar o PSTU, que vem estando à frente dos principais enfrentamentos com o governo no estado. Os militantes do PSTU se enfrentaram com a repressão governamental na USP, no Pinheirinho e agora no metrô de São Paulo. Nossa organização está na linha de frente das recentes mobilizações em defesa dos interesses dos trabalhadores e por isso está sendo obrigada a se enfrentar com a constante repressão do governador do PSDB.
Para justificar seus desmandos, o governador tem a cara-de-pau de afirmar que a série de problemas que as linhas da CPTM e do metrô sofreram nos últimos meses, como a colisão entre dois trens da Linha 3-Vermelha, foi causada por sabotagem, insinuando que as organizações dos trabalhadores estariam por trás disso, tentando novamente criminalizar os movimentos sociais.
A verdade é que a população no estado de São Paulo está se levantando contra os desmandos do governo do PSDB e isso se traduz em centenas de manifestações. E se o governador acha que irá intimidar o PSTU com suas acusações está muito enganado, pois estaremos presentes em todas as manifestações que defendam os interesses dos trabalhadores.
No caso especifico da greve do metrô, a determinação, força e unidade da categoria colocaram o arrogante governo do PSDB de joelhos em 15 horas, obrigando a conceder parcialmente as reivindicações e engolir suas palavras de intransigência e arrogância. Isso para um governo autoritário é um supremo desacato. Ainda mais, se este movimento tem à sua frente militantes e dirigentes do PSTU.
14.5.12
7.5.12
Até mais, Zé (até mais zé)
Foram da hora as noites jogando baralho, os tombos que eu tinha levado, e as várias rodadas de bisca que a gente tanto jogou. Era legal aquelas conversas sobre o significado da nossa existência na terra, e todas aquelas outras coisas que a gente sempre debatia. Eu me lembro que você me perguntou, sobre o por quê de nossa existência, e sobre as bilhões de pessoas em cima da terra, eu só soube responder assim:
- Acho que nossa vida é como uma árvore, que nasce, dá frutos, dá sombra, entre outras coisas, e mesmo depois que morre, o que ela gerou, vai continuar dando outras coisas boas pra terra.
E sobre as bilhares de pessoas, nunca soube responder ao certo, só me lembro que foi mais ou menos assim:
- É um monte de boca pra ser alimentada nessa terra.
E a gente ria das ironias da vida. Mas lembra aquela lunetinha bem pequena, que você olha na lente dela, e vê uma foto no fundo dentro dela. Pois então eu acho que o melhor da vida também tem que ser preservado assim, num lugarzinho bem pequeno e guardado no conjunto de memórias do nosso coração. E as poucas vezes que nós fomos pescar, ou quando íamos e ficavamos nos quiosques na beira da praia tomando cerveja, talvez sejam coisas mais importante, do que a gente tentar entender o fundamento da vida, pois a vida por si só já é um fundamento, e sempre nos é imposto mais desafios pela frente. A sua partida não foi em vão, e nem sua vida, as coisas erradas do passado podem ser apagadas com o amor do arrependimento e do perdão, e mesmo depois de tudo que a gente viveu, a gente for tentar procurar palavras pra definir, o que foi que a gente somou pra isso tudo chamado vida, eu acho que a palavra melhor é: continuação.
Valeu pelas risadas dadas juntos e em família, valeu pelas palavras sinceras e eu sei que pra você talvez tenha sido o fim da vida, pois talvez não exista espírito, mas tudo aquilo que você plantou de bom, vai continuar dando frutos e será levado como a mais singela das heranças deixadas pelo homem: a herança da própria VIDA.
Até mais Zé , até mais companheiro. Descanse em PAZ.
" E aonde ele esteja, eu espero que ele esteja, com a paz que eu sempre sonhei " Consciência humana
Texto In memoriam de JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA 1943 à 2012
- Acho que nossa vida é como uma árvore, que nasce, dá frutos, dá sombra, entre outras coisas, e mesmo depois que morre, o que ela gerou, vai continuar dando outras coisas boas pra terra.
E sobre as bilhares de pessoas, nunca soube responder ao certo, só me lembro que foi mais ou menos assim:
- É um monte de boca pra ser alimentada nessa terra.
E a gente ria das ironias da vida. Mas lembra aquela lunetinha bem pequena, que você olha na lente dela, e vê uma foto no fundo dentro dela. Pois então eu acho que o melhor da vida também tem que ser preservado assim, num lugarzinho bem pequeno e guardado no conjunto de memórias do nosso coração. E as poucas vezes que nós fomos pescar, ou quando íamos e ficavamos nos quiosques na beira da praia tomando cerveja, talvez sejam coisas mais importante, do que a gente tentar entender o fundamento da vida, pois a vida por si só já é um fundamento, e sempre nos é imposto mais desafios pela frente. A sua partida não foi em vão, e nem sua vida, as coisas erradas do passado podem ser apagadas com o amor do arrependimento e do perdão, e mesmo depois de tudo que a gente viveu, a gente for tentar procurar palavras pra definir, o que foi que a gente somou pra isso tudo chamado vida, eu acho que a palavra melhor é: continuação.
Valeu pelas risadas dadas juntos e em família, valeu pelas palavras sinceras e eu sei que pra você talvez tenha sido o fim da vida, pois talvez não exista espírito, mas tudo aquilo que você plantou de bom, vai continuar dando frutos e será levado como a mais singela das heranças deixadas pelo homem: a herança da própria VIDA.
Até mais Zé , até mais companheiro. Descanse em PAZ.
" E aonde ele esteja, eu espero que ele esteja, com a paz que eu sempre sonhei " Consciência humana
Texto In memoriam de JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA 1943 à 2012
28.4.12
Atleta acusa programa "o caldeirão do Huck" de não honrar com o prêmio de concurso
O atleta Wilson de Melo fez um enorme desabafo em seu Facebook onde acusa o programa 'Caldeirão do Huck' de não honrar com o prêmio do concurso em que ele foi o vencedor.
Veja o que o rapaz falou:
"No dia 24 de abril de 2010, o CALDEIRÃO DO HUCK promoveu o concurso HARLEM GLOBETROTTERS BRASILEIRO que elegeu um brasileiro para fazer parte da equipe norte americana de basquete. Me tornei o campeão da competição que foi transmitida em rede nacional pela Rede Globo, mas dois anos depois, ou seja, exatamente HOJE, não assinei nenhum contrato internacional com os Harlem Globetrotters como havia sido prometido no programa Caldeirão do Huck pelo próprio apresentador, LUCIANO HUCK.
As organizações promotoras do evento prometeram que eu iria morar, estudar e fazer turnê com os Harlem Globetrotters nos Estados Unidos por um ano, com tudo pago e remuneração. Com base nessas promessas, desfiz-me de todos os meus bem materiais, fiz uma enorme despedida com os amigos e familiares e me preparei fisicamente para representar o Brasil, e fiquei aguardando um posição das organizações promotoras do concurso para partir e iniciar o sonho de viver do basquete.
Infelizmente, nada que foi prometido se realizou. Passei por muita humilhação durante a turnê no Brasil por organizadores do concurso.Tenho gravações absurdas dos organizadores falando coisas que ficariam chocados em ouvir. É muito triste toda essa situação, é muito humilhante para qualquer atleta.
Mas agora o que me resta é compartilhar a minha história com todos vocês, sem vergonha, medo ou qualquer arrependimento. Quero que as pessoas que torceram por mim no dia do concurso e as que se orgulharam da minha conquista como brasileiro saibam de todo o ocorrido. Até porque não fui o único encanado em toda esse história, mas vocês também.
O sentimento de frustração é muito grande, só que a vontade de viver e seguir em frente supera muito mais esse sentimento ruim. Sim, me tornei vítima de organizações que buscaram mais promover uma marca do que realizar o sonho de um garoto, embora assim tenham prometido.
Caso você não compactue com essa injustiça, compartilhe esta história, para que mais sonhos não sejam frustrados de forma leviana e irresponsável, tratados como meras mercadorias a serviço de grandes lucros.
Pois é gente, no mundo de negócios, talento não é suficiente. Muito triste isso."
27.4.12
Morre morador do Pinheirinho espancado pela polícia durante despejo
Morreu no dia 10 de abril em Ilhéus (BA) o ex-morador do Pinheirinho, Ivo Teles dos Santos, de 70 anos, brutalmente espancado durante o despejo realizado pela Polícia Militar na ocupação de São José dos Campos (SP), no dia 22 de janeiro.
A agressão a Ivo, que era aposentado e morava sozinho em um barraco, foi testemunhada por vários moradores. A própria vítima chegou a denunciar o fato a um jornal local."Eles vieram com muita violência para tirar a gente de casa. Eu reagi e eles partiram para cima. Caí no chão e os três policiais continuaram a bater com o cacetete em mim, olha só como estou agora? Não consigo nem andar"declarou Ivo ao jornal Bom Dia São José.
Algumas horas depois da agressão, o aposentado sumiu e foi dado como desaparecido. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo chegou a emitir nota afirmando que ‘Santos está bem e já deu até entrevistas depois da desocupação”.
Descobriu-mais tarde que, no mesmo dia da desocupação, Ivo Teles foi hospitalizado. Após dias negando qualquer informação sobre o real estado do paciente, a UTI do Hospital Municipal divulgou um sucinto relatório afirmando que a razão da internação teria sido um “AVC”. Nada sobre os hematomas das agressões.
Ivo Teles permaneceu internado até o dia 22 de março. No dia 28, viajou a Ilheus, na Bahia, sua cidade natal, onde permaneceu sob os cuidados da filha.“A filha do senhor Ivo nos informou que lá em Ilheus ele já não falava, nem andava, e tinha dois grandes ferimentos na cabeça” , informa o advogado dos moradores, Toninho Ferreira. “No atestado de óbito consta apenas falência múltipla dos órgãos, mas não temos dúvida de que a real causa de sua morte foi o espancamento que ele sofreu da polícia“”, afirma
Segundo o advogado, essa foi a segunda morte causada diretamente pela ação da PM durante a desocupação. “No dia do despejo, Antonio Dutra foi atropelado por um carro que fugia do gás lacrimogêneo e os tiros de borracha disparados pela polícia”, explica.
Situação caótica
Apesar de todas as promessas realizadas pelo governo, tanto municipal quanto estadual ou Federal, os moradores do Pinheirinho continuam sobrevivendo em condições precárias. Dependendo do parco aluguel social da prefeitura, as famílias são obrigadas a se juntarem para conseguir pagar o aluguel de uma casa, e vivem amontoadas. O caso de uma família que vive em uma Brasília velha foi destaque recente na imprensa.
O movimento em defesa da moradia, porém, não terminou. Nesse dia 20 ocorre uma manifestação pública, às 9h em frente ao terreno do Pinheirinho. Às 11h, as famílias se deslocam para a prefeitura, para exigir o cumprimento das promessas, moradia e a desapropriação do terreno do especulador Naji Nahas.
14.4.12
GRANDE ATO UNIFICADO EM SÃO PAULO EM PROL DO PINHEIRINHO
Convite para o ato unificado que acontecerá em São Paulo na próxima terça-feira (17), às 14h, em frente ao TJ-SP.
GRANDE ATO UNIFICADO EM
SÃO PAULO
Lutadores e lutadoras, às ruas em 17 de abril!
Nós, do Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho, convidamos todos os lutadores e lutadoras, sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos a participar, no dia 17 de abril, do ato unificado em defesa da reforma agrária e contra a onda de higienização étnico-social e de criminalização da pobreza e dos movimentos sociais que ocorre país afora, particularmente em São Paulo.
Uma onda contra o povo pobre e trabalhador que tem se apoiado em métodos que beiram o fascismo, como o despejo, a remoção forçada e o ataque aos direitos básicos da população mais pobre e marginalizada.
Convocada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a manifestação relembra os 16 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 sem-terra foram mortos pela PM do Pará, a mando do governo do Estado. Até hoje, ninguém foi preso pelo massacre.
Na cidade de São Paulo, a manifestação será no dia 17 de abril (terça-feira) às 14h, em frente ao Tribunal de Justiça (praça João Mendes, centro da capital). Nos incorporamos ao ato por entender que o massacre de Carajás representa a truculência com a qual o Estado brasileiro, em todas as suas esferas, trata os que se organizam e lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.
Uma “justiça” a serviços dos ricos e poderosos
Exemplos dessa truculência não faltam: a reintegração do Pinheirinho; a repressão na Cracolândia e na USP; as ações de despejos na periferia; a atuação da polícia contra a população pobre, sobretudo contra jovens e negros. Todos são testemunhos de como a elite brasileira tem tratado o povo pobre e marginalizado deste país.
O local do ato, o Tribunal de Justiça (TJ), também é simbólico: hoje, um dos maiores inimigos dos que lutam é a Justiça, que age sempre em defesa dos ricos. Se por um lado a Justiça é cada vez mais ágil para determinar ações de reintegração de posse, ordenar o fim de greves e criminalizar os lutadores, por outro é lenta e impune quando julga os representantes da elite e as próprias forças do Estado.
O TJ é igualmente omisso no combate à violência contra as mulheres ao não atuar pela implementação da Lei Maria da Penha, sendo cúmplice do assassinato de centenas de mulheres.
O judiciário paulista está submetido aos interesses do governo do Estado e do PSDB, sem qualquer autonomia e independência em sua atuação. O ato também é uma resposta ao brutal avanço de políticas repressoras e elitistas promovidas pelo governo de Geraldo Alckmin.
Somos todos Pinheirinho!
A ação de reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em 22 de janeiro deste ano, despejou quase 2.000 famílias de forma brutal, revelando a verdadeira face dos órgãos que comandam o Estado de São Paulo.
Geraldo Alckmin, a prefeitura de São José, o TJ (presidido por Ivan Sartori) e a Polícia Militar não mediram esforços para organizar uma verdadeira operação de guerra contra a comunidade que ocupava um terreno improdutivo.
Assim, o direito de ter uma moradia foi esmagado para favorecer uma única pessoa: o megaespeculador Naji Nahas, criminoso internacionalmente conhecido, que nunca pagou um centavo de imposto pelo terreno do Pinheirinho, que ficou sem uso desde a aquisição em 1982.
Estado policial
Ação no Pinheirinho não é um fato isolado: faz parte das políticas do governo paulista, em parceria com o poder judiciário, para criminalizar a pobreza e a luta daqueles que se rebelam contra as injustiças sociais.
Exemplo disto foi a ação na Cracolância, na qual a prefeitura da capital e o governo estadual moveram grande aparato repressivo contra pessoas em situação de rua e usuários de drogas, transformando em “questão de polícia” um problema de saúde pública. A violenta operação, totalmente atabalhoada e eleitoreira, foi movida pelo desejo de higienização étnico-social e pela especulação imobiliária na região, alvo do projeto Nova Luz.
Da mesma forma, governo, PM e judiciário patrocinam a repressão na USP, onde dezenas de estudantes e servidores foram presos e processados por lutarem por uma universidade verdadeiramente pública e menos elitista. Uma universidade que, por exemplo, não tente destruir a única entidade de combate ao racismo no seu interior (o Núcleo de Consciência Negra, ameaçado de “despejo”) ou desalojar a comunidade São Remo, localizada nos arredores do campus Butantã.
Tais ações, violentas e militarizadas, são resquícios do período ditatorial (1964-1985), na qual torturadores e criminosos que atuaram na defesa da ditadura que impôs prisão, dor e morte a tantos jovens e trabalhadores que lutavam pela liberdade. Hoje a mesma “justiça”, tem barrado a “Comissão da Verdade”, acobertando tais crimes e negando ao povo seu direito à memória e à verdade. É imprescindível que o governo federal a implemente
.
Despejos e mais despejos
Várias outras comunidades na Grande São Paulo estão ameaçadas pelas remoções forçadas, como o Jardim Savoi (Carapicuíba) e Flamenguinho (Osasco), alvos da “urbanização” elitista, patrocinada pela ganância dos especuladores imobiliários.
Na capital paulista, o Jardim Paraná, a Parada de Taipas e áreas vizinhas à Serra da Cantareira podem ser removidas pelas obras do trecho norte do Rodoanel. E, em dezembro passado, a favela do Moinho foi vítima de um incêndio suspeito.
Outras dezenas de milhares de famílias estão sob a ameaça de projetos irracionais e autoritários da prefeitura paulistana, como os parques lineares e as operações urbanas.
A omissão do governo Dilma
Além das remoções promovidas por projetos do governo tucano e da prefeitura, os chamados “Grandes Eventos” (Copa e Olimpíadas) expulsarão de suas casas outras milhares de pessoas por todo país.
O governo federal, ao abrir concessões ao grande Capital, fecha os olhos para isto, do mesmo modo que faz com Belo Monte e com os afetados por obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O momento econômico é favorável e é preciso que o governo Dilma faça avançar a reforma urbana em São Paulo. O despejo no Pinheirinho, por exemplo, poderia ter sido evitado caso o governo federal houvesse decretado a função social da área. É preciso intensificar a pressão para que seja desapropriada a área de se ponha fim ao sofrimento de seus moradores.
Aumento da violência preconceituosa
Em meio a tal realidade, tem crescido o número de ataques motivados pelo racismo, a homofobia e o machismo, promovidos por grupos neofascistas e setores conversadores, alimentados e incentivados pelo discurso “higienista” e elitista do Estado.
Uma situação potencializada pela recusa, por parte do Estado e seus braços no judiciário, em punir os responsáveis e fazer valer os direitos dos setores marginalizados da sociedade.
Reforma agrária parada
A reforma agrária está parada no atual governo, enquanto o projeto do Novo Código Florestal caminha a passos largos no Congresso. O governo federal não pode dar carta branca para desmatadores promoverem um ataque sem precedentes ao meio ambiente, é necessário que a presidenta vete o projeto.
Em São Paulo, o governo tucano, que também não faz reforma agrária, anistia grandes latifundiários que se apropriaram ilegalmente de fazendas no oeste do Estado e tem perseguido diversas lideranças do MST.
Educação, saúde e transporte não são mercadorias
Eficientes na repressão, o governo paulista e a prefeitura da capital são um verdadeiro fracasso na administração de serviços públicos essenciais, como educação, saúde, saneamento, energia e transporte. Apesar da grande arrecadação de impostos estão sendo precarizados, enquanto os cidadão são tratados como mercadoria.
A saúde e a educação permanecem sucateadas, as escolas e hospitais com infraestruturas precárias e profissionais recebendo salários baixos. Enquanto isso, as terceirizações crescem nas escolas e as OSs (Organizações Sociais), obras de José Serra, tomam conta da rede pública de saúde, o que representa a privatização do SUS.
O transporte público está em frangalhos: enquanto as tarifas sobem acima da inflação, metrô, trens e ônibus ficam mais lotados a cada dia. As falhas na CPTM e no Metrô, resultado da superlotação, da submissão aos interesses da iniciativa privada e da falta de investimento, tornaram-se comuns.
O que fazer?
É preciso dar uma resposta à altura diante de tantos ataques e do completo desrespeito aos direitos humanos e sociais da população.
O ato do 17 de abril será a primeira de muitas manifestações das lutadoras e lutadores, organizados em torno do Comitê de Solidariedade do Pinheirinho, para dizer que não estamos de acordo com o que está acontecendo em São Paulo e no resto do país.
Vamos unificar as lutas para mostrar aos nossos inimigos que somos muitos e somos fortes!
ENTIDADES QUE COMPÕEM O COMITÊ:
ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS: Assembleia Popular, Associação Cultural Corrente Libertadora, Brigadas Populares, Coletivo Faísca, Comissão de moradores do Jardim Paraná, CRESS-Conselho Regional de Serviço Social, Consulta Popular, Fórum das Pastorais Sociais, Fórum Popular de Saúde, Liga Proletária Marxista, Frente em Defesa do Povo Palestino, Marcha Mundial das Mulheres, Movimento Mães sem Creche, Movimento Fé e Política de Osasco, Movimento Mulheres em Luta, Movimento Quilombo Raça e Classe, Movimento Nacional Fé e Política, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MLB (Movimentos de Bairros e Favelas), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MUST (Movimento Urbano Sem Teto) - Pinheirinho, Núcleo de Consciência Negra da USP, Rede Jubileu Sul, Pastoral da Moradia, Pastoral Operária Metropolitana, PCR, POR, PSOL, PSTU, Tribunal Popular.
SINDICATOS E CENTRAIS SINDICAIS: CSP Conlutas, CTB, Fenajuf, Fenasp, Federação dos Trabalhadores em Rádio e TV (FITERT), Intersindical, Oposição Alternativa Apeoesp, Oposição de Correios de São Paulo, Sindicato dos Eletricitários, Sindicato de Trabalhadores Editoras de Livros (SEEL/SP), Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores Metroviários, Sindicato Unificado dos Químicos Campinas, Osasco Vinhedo e Região, Sindicato dos Advogados de São Paulo, Sindsef, Oposição Sinpeem, Sinsprev, Sintaema, Sintrajud, Sintusp, Subsede Apeoesp São Miguel, Subsede Apeoesp Zona Sul, Subsede Apeoesp Lapa, Unidos Pra Lutar.
ENTIDADES ESTUDANTIS: Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), Centro Acadêmico de História da USP, Coletivo Universidade em Movimento (USP), Grupo de História da Unifesp.
GRANDE ATO UNIFICADO EM
SÃO PAULO
Lutadores e lutadoras, às ruas em 17 de abril!
Nós, do Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho, convidamos todos os lutadores e lutadoras, sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos a participar, no dia 17 de abril, do ato unificado em defesa da reforma agrária e contra a onda de higienização étnico-social e de criminalização da pobreza e dos movimentos sociais que ocorre país afora, particularmente em São Paulo.
Uma onda contra o povo pobre e trabalhador que tem se apoiado em métodos que beiram o fascismo, como o despejo, a remoção forçada e o ataque aos direitos básicos da população mais pobre e marginalizada.
Convocada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a manifestação relembra os 16 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 sem-terra foram mortos pela PM do Pará, a mando do governo do Estado. Até hoje, ninguém foi preso pelo massacre.
Na cidade de São Paulo, a manifestação será no dia 17 de abril (terça-feira) às 14h, em frente ao Tribunal de Justiça (praça João Mendes, centro da capital). Nos incorporamos ao ato por entender que o massacre de Carajás representa a truculência com a qual o Estado brasileiro, em todas as suas esferas, trata os que se organizam e lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.
Uma “justiça” a serviços dos ricos e poderosos
Exemplos dessa truculência não faltam: a reintegração do Pinheirinho; a repressão na Cracolândia e na USP; as ações de despejos na periferia; a atuação da polícia contra a população pobre, sobretudo contra jovens e negros. Todos são testemunhos de como a elite brasileira tem tratado o povo pobre e marginalizado deste país.
O local do ato, o Tribunal de Justiça (TJ), também é simbólico: hoje, um dos maiores inimigos dos que lutam é a Justiça, que age sempre em defesa dos ricos. Se por um lado a Justiça é cada vez mais ágil para determinar ações de reintegração de posse, ordenar o fim de greves e criminalizar os lutadores, por outro é lenta e impune quando julga os representantes da elite e as próprias forças do Estado.
O TJ é igualmente omisso no combate à violência contra as mulheres ao não atuar pela implementação da Lei Maria da Penha, sendo cúmplice do assassinato de centenas de mulheres.
O judiciário paulista está submetido aos interesses do governo do Estado e do PSDB, sem qualquer autonomia e independência em sua atuação. O ato também é uma resposta ao brutal avanço de políticas repressoras e elitistas promovidas pelo governo de Geraldo Alckmin.
Somos todos Pinheirinho!
A ação de reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em 22 de janeiro deste ano, despejou quase 2.000 famílias de forma brutal, revelando a verdadeira face dos órgãos que comandam o Estado de São Paulo.
Geraldo Alckmin, a prefeitura de São José, o TJ (presidido por Ivan Sartori) e a Polícia Militar não mediram esforços para organizar uma verdadeira operação de guerra contra a comunidade que ocupava um terreno improdutivo.
Assim, o direito de ter uma moradia foi esmagado para favorecer uma única pessoa: o megaespeculador Naji Nahas, criminoso internacionalmente conhecido, que nunca pagou um centavo de imposto pelo terreno do Pinheirinho, que ficou sem uso desde a aquisição em 1982.
Estado policial
Ação no Pinheirinho não é um fato isolado: faz parte das políticas do governo paulista, em parceria com o poder judiciário, para criminalizar a pobreza e a luta daqueles que se rebelam contra as injustiças sociais.
Exemplo disto foi a ação na Cracolância, na qual a prefeitura da capital e o governo estadual moveram grande aparato repressivo contra pessoas em situação de rua e usuários de drogas, transformando em “questão de polícia” um problema de saúde pública. A violenta operação, totalmente atabalhoada e eleitoreira, foi movida pelo desejo de higienização étnico-social e pela especulação imobiliária na região, alvo do projeto Nova Luz.
Da mesma forma, governo, PM e judiciário patrocinam a repressão na USP, onde dezenas de estudantes e servidores foram presos e processados por lutarem por uma universidade verdadeiramente pública e menos elitista. Uma universidade que, por exemplo, não tente destruir a única entidade de combate ao racismo no seu interior (o Núcleo de Consciência Negra, ameaçado de “despejo”) ou desalojar a comunidade São Remo, localizada nos arredores do campus Butantã.
Tais ações, violentas e militarizadas, são resquícios do período ditatorial (1964-1985), na qual torturadores e criminosos que atuaram na defesa da ditadura que impôs prisão, dor e morte a tantos jovens e trabalhadores que lutavam pela liberdade. Hoje a mesma “justiça”, tem barrado a “Comissão da Verdade”, acobertando tais crimes e negando ao povo seu direito à memória e à verdade. É imprescindível que o governo federal a implemente
.
Despejos e mais despejos
Várias outras comunidades na Grande São Paulo estão ameaçadas pelas remoções forçadas, como o Jardim Savoi (Carapicuíba) e Flamenguinho (Osasco), alvos da “urbanização” elitista, patrocinada pela ganância dos especuladores imobiliários.
Na capital paulista, o Jardim Paraná, a Parada de Taipas e áreas vizinhas à Serra da Cantareira podem ser removidas pelas obras do trecho norte do Rodoanel. E, em dezembro passado, a favela do Moinho foi vítima de um incêndio suspeito.
Outras dezenas de milhares de famílias estão sob a ameaça de projetos irracionais e autoritários da prefeitura paulistana, como os parques lineares e as operações urbanas.
A omissão do governo Dilma
Além das remoções promovidas por projetos do governo tucano e da prefeitura, os chamados “Grandes Eventos” (Copa e Olimpíadas) expulsarão de suas casas outras milhares de pessoas por todo país.
O governo federal, ao abrir concessões ao grande Capital, fecha os olhos para isto, do mesmo modo que faz com Belo Monte e com os afetados por obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O momento econômico é favorável e é preciso que o governo Dilma faça avançar a reforma urbana em São Paulo. O despejo no Pinheirinho, por exemplo, poderia ter sido evitado caso o governo federal houvesse decretado a função social da área. É preciso intensificar a pressão para que seja desapropriada a área de se ponha fim ao sofrimento de seus moradores.
Aumento da violência preconceituosa
Em meio a tal realidade, tem crescido o número de ataques motivados pelo racismo, a homofobia e o machismo, promovidos por grupos neofascistas e setores conversadores, alimentados e incentivados pelo discurso “higienista” e elitista do Estado.
Uma situação potencializada pela recusa, por parte do Estado e seus braços no judiciário, em punir os responsáveis e fazer valer os direitos dos setores marginalizados da sociedade.
Reforma agrária parada
A reforma agrária está parada no atual governo, enquanto o projeto do Novo Código Florestal caminha a passos largos no Congresso. O governo federal não pode dar carta branca para desmatadores promoverem um ataque sem precedentes ao meio ambiente, é necessário que a presidenta vete o projeto.
Em São Paulo, o governo tucano, que também não faz reforma agrária, anistia grandes latifundiários que se apropriaram ilegalmente de fazendas no oeste do Estado e tem perseguido diversas lideranças do MST.
Educação, saúde e transporte não são mercadorias
Eficientes na repressão, o governo paulista e a prefeitura da capital são um verdadeiro fracasso na administração de serviços públicos essenciais, como educação, saúde, saneamento, energia e transporte. Apesar da grande arrecadação de impostos estão sendo precarizados, enquanto os cidadão são tratados como mercadoria.
A saúde e a educação permanecem sucateadas, as escolas e hospitais com infraestruturas precárias e profissionais recebendo salários baixos. Enquanto isso, as terceirizações crescem nas escolas e as OSs (Organizações Sociais), obras de José Serra, tomam conta da rede pública de saúde, o que representa a privatização do SUS.
O transporte público está em frangalhos: enquanto as tarifas sobem acima da inflação, metrô, trens e ônibus ficam mais lotados a cada dia. As falhas na CPTM e no Metrô, resultado da superlotação, da submissão aos interesses da iniciativa privada e da falta de investimento, tornaram-se comuns.
O que fazer?
É preciso dar uma resposta à altura diante de tantos ataques e do completo desrespeito aos direitos humanos e sociais da população.
O ato do 17 de abril será a primeira de muitas manifestações das lutadoras e lutadores, organizados em torno do Comitê de Solidariedade do Pinheirinho, para dizer que não estamos de acordo com o que está acontecendo em São Paulo e no resto do país.
Vamos unificar as lutas para mostrar aos nossos inimigos que somos muitos e somos fortes!
ENTIDADES QUE COMPÕEM O COMITÊ:
ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS: Assembleia Popular, Associação Cultural Corrente Libertadora, Brigadas Populares, Coletivo Faísca, Comissão de moradores do Jardim Paraná, CRESS-Conselho Regional de Serviço Social, Consulta Popular, Fórum das Pastorais Sociais, Fórum Popular de Saúde, Liga Proletária Marxista, Frente em Defesa do Povo Palestino, Marcha Mundial das Mulheres, Movimento Mães sem Creche, Movimento Fé e Política de Osasco, Movimento Mulheres em Luta, Movimento Quilombo Raça e Classe, Movimento Nacional Fé e Política, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MLB (Movimentos de Bairros e Favelas), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MUST (Movimento Urbano Sem Teto) - Pinheirinho, Núcleo de Consciência Negra da USP, Rede Jubileu Sul, Pastoral da Moradia, Pastoral Operária Metropolitana, PCR, POR, PSOL, PSTU, Tribunal Popular.
SINDICATOS E CENTRAIS SINDICAIS: CSP Conlutas, CTB, Fenajuf, Fenasp, Federação dos Trabalhadores em Rádio e TV (FITERT), Intersindical, Oposição Alternativa Apeoesp, Oposição de Correios de São Paulo, Sindicato dos Eletricitários, Sindicato de Trabalhadores Editoras de Livros (SEEL/SP), Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores Metroviários, Sindicato Unificado dos Químicos Campinas, Osasco Vinhedo e Região, Sindicato dos Advogados de São Paulo, Sindsef, Oposição Sinpeem, Sinsprev, Sintaema, Sintrajud, Sintusp, Subsede Apeoesp São Miguel, Subsede Apeoesp Zona Sul, Subsede Apeoesp Lapa, Unidos Pra Lutar.
ENTIDADES ESTUDANTIS: Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), Centro Acadêmico de História da USP, Coletivo Universidade em Movimento (USP), Grupo de História da Unifesp.
13.4.12
9.4.12
28.3.12
Falsos Piratas
Falsos Piratas
Até ontem, tinha gente que volta e meia falava mal do big brother, hoje não mais.
As peças do xadrez se movem, conforme a posição de xeque-rei, e nem sempre o peão se sobresai sobre as peças
nobres desse nobre jogo.
Até ontem, tinha gente que era contra o padrão global, mas hoje parece, que se adaptar, é melhor que ser contra ( se não pode com eles, junte-se a eles).
O navio se move sobre as águas do oceano, a procura de prazer para seus tripulantes, cruzeiros caríssimos cruzam as águas do atlântico ou do pacífico, ai depende pra onde é o destino, mas pra quem tem grana isso é o que menos importa.
Até ontem tinha gente que era contra o modo pacífico com que as pessoas tratavam assuntos delicados, hoje já não vejo mais tantos assim, é melhor dar a coroa de rainha dos baixinhos a ex-atriz pornô, do que reconhecer a luta de quem não tem nem pra si, mas resolve dividir, pra ver amenizar o sofrimento alheio.
A como eu amo esse jogo, o xadrez me faz lembrar da queda de reis e rainhas que já imperaram poderosos impérios, eu só não acredito na história de que o peão desfechou o golpe final, ouvi dizer que muitos deles morreram na sala de tortura.
Até ontem tinha gente que me fazia acreditar em revolução, eu era tolo demais pra discenir a precisão da execução, talvez por isso demorou pra me cair a ficha, que no mundo, o que vale mesmo, é a estabilidade.
Mamãe, você dificilmente vai me ver formado, mas prometo que antes do próximo verão, eu consigo mudar alguma coisa, na minha vida que anda menos vazia que antes, o brilho dos olhos do pequeno, me fez crer na paz no mundo, no meu mundo interior.
Cruzeiros, cruzeiros marítimos, deve ser massa mesmo participar de um desses, garçons preparados para atender clientes
exigentes, gente de toda parte por toda parte, eu deitado e o sol me dourando a pele, a piscina bem ao lado, e a água salgada do mar saldando todos nós, a noite vai ter show do rei, o rei da música, lembrei do que um colega meu me disse: “ se ele fosse disciplinado, ele sim seria rei, impossível esquecer seu verso: “ Não quero dinheiro, eu só quero amar”.
Até ontem tinha gente que berrava nos palcos do mundo, que era anti-drogas, putz, vocês falharam, eu sei que vocês depois dos discursos calarosos, cheiravam suas farinhas nos camarins e fumavam suas maconhas por ai. Não sou contra a danada da maconha, mas por quê não exaltou a erva, ao invés de fazer discurso fútil e vazio que o fazia mentir para si mesmo. VOCÊS FALHARAM! Estou com um cigarro na mão e um copo de cerveja na outra, ah! E sou homem o suficiente para assumir isso. Talvez não homem o suficiente para promover a falsa revolução que vocês um dia me fizeram acreditar.
Xadrez! Amo tanto esse jogo. Lembro Marcos, que eu e você jogamos uma partida durante toda a noite de natal, quando bebo me concentro mais, ou desconcentro de vez, é sempre assim meu irmão . Você não conseguiu me dar xeque-mate, e como era mais apaixonado do que eu pelo jogo dos nobres, deve ter ficado um pouco brabo hahaha.
Até ontem meu irmão, tinha gente que nos fazia acreditar em hierarquia profissional, que piada é essa, as pretenções gananciosas grotescas, estão acima de qualquer sabedoria, você sabe que o que eu falo é verdade, eu mesmo para conseguir algo, tive que muitas vezes me fazer de bobo perante o sistema, é aquela história: “se fazer de bobo, para melhor se passar”.
Piratas, esses sim são livres, olham pela luneta a procura de basbaques e gringos otários com pertences para se roubar, sim, eles são capitalistas, mas não capitalizaram o suficiente para conter a coragem de um pirata vagabundo, que vaga pelas águas do oceano, e temo que o show do rei possa ser cancelado, se eles resolverem invadir aquele navio que está logo a vista...
Até ontem aquelas mulheres fingidas, nos fazia acreditar em direitos iguais, forçando seus homens a lhes tratarem como iguarias. Mas que bobagem é essa, tão suficientemente inteligente, e elevando o machismo ao seu mais alto pedestal, quanta bobagem, de achar que antigamente havia respeito, sendo que mulheres em sua maioria eram submissas aos seus homens, e muitas deles sentiam honra e orgulho nisso. Quanta lorota já me contaram sobre isso, sobre fazer a corte, desfazer a corte, enquanto isso muitas negras foram violentadas e tiveram suas vidas distruídas.
Mano faz o seguinte, guarda essas peças, não esquece de guardar o rei, a rainha, os bispos, os cavalos, as torres e os peões, e explica pra cada um deles que as regras do jogo mudaram pra todos. Já não se é mais toleravel ser apenas rotineiro, tem que mudar as peças de lugar, e fazer um novo jogo, um jogo que se enquadre, nos padrões mais podres e sujos, dessa maquiada, camuflada e covarde burguesia.
Até ontem meu irmão, eu e você brincava no quintal, eu implorando pra você jogar bola comigo, eu adorava e ainda adoro futebol, mesmo sendo ruim de bola, só que não entendia, que tudo o que eu via, tinha um fundamento essencial, e que cada peça daquele jogo, tinha um interesse em mente, e quase ( se não sempre) seu interesse era esse dinheiro sujo de negociatas e esquemas. Meu irmão, eles já não se importam, que quem costuram os tenis nike são crianças e escravos, eles querem é calçar suas chuteiras e jogar. Eles também não tem obrigação de se importar, já que ninguém se importa. Nem mesmo você, quando quis aquele tênis caro, mas eu te entendo bem, apenas quis um tênis. Eu te entendo meu irmão, só não quero tentar entender, o modo de se adaptar a certas coisas e opiniões, admiro os que evoluiram meu irmão, mas dificilmente entenderei certas coisa, você me entende?
Esses piratas são tão engraçados, saquearam vários navios, esconderam suas cargas, e agoram bebem seus runs, eles comemoram não ter com o que se preocupar, apenas vivem velejando e saqueando. Eles só esqueceram de uma coisa, de saquear o navio do Rei.
Renato Vital é escritor, poeta e mc do grupo Fato Realista.
twitter: @renatovital
facebook: renatovital2
email: renatovital2@yahoo.com.br
Até ontem, tinha gente que volta e meia falava mal do big brother, hoje não mais.
As peças do xadrez se movem, conforme a posição de xeque-rei, e nem sempre o peão se sobresai sobre as peças
nobres desse nobre jogo.
Até ontem, tinha gente que era contra o padrão global, mas hoje parece, que se adaptar, é melhor que ser contra ( se não pode com eles, junte-se a eles).
O navio se move sobre as águas do oceano, a procura de prazer para seus tripulantes, cruzeiros caríssimos cruzam as águas do atlântico ou do pacífico, ai depende pra onde é o destino, mas pra quem tem grana isso é o que menos importa.
Até ontem tinha gente que era contra o modo pacífico com que as pessoas tratavam assuntos delicados, hoje já não vejo mais tantos assim, é melhor dar a coroa de rainha dos baixinhos a ex-atriz pornô, do que reconhecer a luta de quem não tem nem pra si, mas resolve dividir, pra ver amenizar o sofrimento alheio.
A como eu amo esse jogo, o xadrez me faz lembrar da queda de reis e rainhas que já imperaram poderosos impérios, eu só não acredito na história de que o peão desfechou o golpe final, ouvi dizer que muitos deles morreram na sala de tortura.
Até ontem tinha gente que me fazia acreditar em revolução, eu era tolo demais pra discenir a precisão da execução, talvez por isso demorou pra me cair a ficha, que no mundo, o que vale mesmo, é a estabilidade.
Mamãe, você dificilmente vai me ver formado, mas prometo que antes do próximo verão, eu consigo mudar alguma coisa, na minha vida que anda menos vazia que antes, o brilho dos olhos do pequeno, me fez crer na paz no mundo, no meu mundo interior.
Cruzeiros, cruzeiros marítimos, deve ser massa mesmo participar de um desses, garçons preparados para atender clientes
exigentes, gente de toda parte por toda parte, eu deitado e o sol me dourando a pele, a piscina bem ao lado, e a água salgada do mar saldando todos nós, a noite vai ter show do rei, o rei da música, lembrei do que um colega meu me disse: “ se ele fosse disciplinado, ele sim seria rei, impossível esquecer seu verso: “ Não quero dinheiro, eu só quero amar”.
Até ontem tinha gente que berrava nos palcos do mundo, que era anti-drogas, putz, vocês falharam, eu sei que vocês depois dos discursos calarosos, cheiravam suas farinhas nos camarins e fumavam suas maconhas por ai. Não sou contra a danada da maconha, mas por quê não exaltou a erva, ao invés de fazer discurso fútil e vazio que o fazia mentir para si mesmo. VOCÊS FALHARAM! Estou com um cigarro na mão e um copo de cerveja na outra, ah! E sou homem o suficiente para assumir isso. Talvez não homem o suficiente para promover a falsa revolução que vocês um dia me fizeram acreditar.
Xadrez! Amo tanto esse jogo. Lembro Marcos, que eu e você jogamos uma partida durante toda a noite de natal, quando bebo me concentro mais, ou desconcentro de vez, é sempre assim meu irmão . Você não conseguiu me dar xeque-mate, e como era mais apaixonado do que eu pelo jogo dos nobres, deve ter ficado um pouco brabo hahaha.
Até ontem meu irmão, tinha gente que nos fazia acreditar em hierarquia profissional, que piada é essa, as pretenções gananciosas grotescas, estão acima de qualquer sabedoria, você sabe que o que eu falo é verdade, eu mesmo para conseguir algo, tive que muitas vezes me fazer de bobo perante o sistema, é aquela história: “se fazer de bobo, para melhor se passar”.
Piratas, esses sim são livres, olham pela luneta a procura de basbaques e gringos otários com pertences para se roubar, sim, eles são capitalistas, mas não capitalizaram o suficiente para conter a coragem de um pirata vagabundo, que vaga pelas águas do oceano, e temo que o show do rei possa ser cancelado, se eles resolverem invadir aquele navio que está logo a vista...
Até ontem aquelas mulheres fingidas, nos fazia acreditar em direitos iguais, forçando seus homens a lhes tratarem como iguarias. Mas que bobagem é essa, tão suficientemente inteligente, e elevando o machismo ao seu mais alto pedestal, quanta bobagem, de achar que antigamente havia respeito, sendo que mulheres em sua maioria eram submissas aos seus homens, e muitas deles sentiam honra e orgulho nisso. Quanta lorota já me contaram sobre isso, sobre fazer a corte, desfazer a corte, enquanto isso muitas negras foram violentadas e tiveram suas vidas distruídas.
Mano faz o seguinte, guarda essas peças, não esquece de guardar o rei, a rainha, os bispos, os cavalos, as torres e os peões, e explica pra cada um deles que as regras do jogo mudaram pra todos. Já não se é mais toleravel ser apenas rotineiro, tem que mudar as peças de lugar, e fazer um novo jogo, um jogo que se enquadre, nos padrões mais podres e sujos, dessa maquiada, camuflada e covarde burguesia.
Até ontem meu irmão, eu e você brincava no quintal, eu implorando pra você jogar bola comigo, eu adorava e ainda adoro futebol, mesmo sendo ruim de bola, só que não entendia, que tudo o que eu via, tinha um fundamento essencial, e que cada peça daquele jogo, tinha um interesse em mente, e quase ( se não sempre) seu interesse era esse dinheiro sujo de negociatas e esquemas. Meu irmão, eles já não se importam, que quem costuram os tenis nike são crianças e escravos, eles querem é calçar suas chuteiras e jogar. Eles também não tem obrigação de se importar, já que ninguém se importa. Nem mesmo você, quando quis aquele tênis caro, mas eu te entendo bem, apenas quis um tênis. Eu te entendo meu irmão, só não quero tentar entender, o modo de se adaptar a certas coisas e opiniões, admiro os que evoluiram meu irmão, mas dificilmente entenderei certas coisa, você me entende?
Esses piratas são tão engraçados, saquearam vários navios, esconderam suas cargas, e agoram bebem seus runs, eles comemoram não ter com o que se preocupar, apenas vivem velejando e saqueando. Eles só esqueceram de uma coisa, de saquear o navio do Rei.
Renato Vital é escritor, poeta e mc do grupo Fato Realista.
twitter: @renatovital
facebook: renatovital2
email: renatovital2@yahoo.com.br
26.3.12
Muita correria, mas enfim tudo bem.
Estive fazendo mudança de casa, e estava numa correria sem fim. Mas essa semana o blog terá dois textos novos no ar. É só aguardar. Abraços.
11.3.12
Evo Morales acusa EUA de antidemocrático e racista por não aceitar Cuba
La Paz, 10 mar (EFE).
- O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou neste sábado o Governo dos Estados Unidos de discriminatório, antidemocrático e racista por não aceitar a presença de Cuba na próxima Cúpula das Américas que será realizada na Colômbia.
"É inadmissível que os Estados Unidos não aceitem a presença de Cuba na Cúpula das Américas (...) Eles fizeram um ato de caráter discriminatório e antidemocrático", afirmou Morales em entrevista coletiva realizada no povoado de Coroico, a 96 quilômetros de La Paz, onde se reuniu com seus ministros.
Morales acrescentou que o anticapitalismo e o antineoliberalismo cresce no continente onde há presidentes que foram dirigentes de movimentos sociais, antiimperialistas e inclusive ex-guerrilheiros e "não reconhecer esse fato é só ser antidemocrático e até racista de parte do Governo dos Estados Unidos".
"Não é possível que um só país se imponha a todos os países da América para que Cuba não participar (da Cúpula)", disse Morales ao expressar sua solidariedade com o Governo e com os povos cubanos.
O líder boliviano também disse que o bloco da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), formada por oito países, vai continuar debatendo com outros Governos sobre se vão participar ou não da Cúpula de Cartagena de Indias em abril.
FONTE: YAHOO
BOICOTE O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS!!!!!
- O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou neste sábado o Governo dos Estados Unidos de discriminatório, antidemocrático e racista por não aceitar a presença de Cuba na próxima Cúpula das Américas que será realizada na Colômbia.
"É inadmissível que os Estados Unidos não aceitem a presença de Cuba na Cúpula das Américas (...) Eles fizeram um ato de caráter discriminatório e antidemocrático", afirmou Morales em entrevista coletiva realizada no povoado de Coroico, a 96 quilômetros de La Paz, onde se reuniu com seus ministros.
Morales acrescentou que o anticapitalismo e o antineoliberalismo cresce no continente onde há presidentes que foram dirigentes de movimentos sociais, antiimperialistas e inclusive ex-guerrilheiros e "não reconhecer esse fato é só ser antidemocrático e até racista de parte do Governo dos Estados Unidos".
"Não é possível que um só país se imponha a todos os países da América para que Cuba não participar (da Cúpula)", disse Morales ao expressar sua solidariedade com o Governo e com os povos cubanos.
O líder boliviano também disse que o bloco da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), formada por oito países, vai continuar debatendo com outros Governos sobre se vão participar ou não da Cúpula de Cartagena de Indias em abril.
FONTE: YAHOO
BOICOTE O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS!!!!!
8.3.12
Febehco Mc
Lucas Cunha Medeiros (Febehco-Febéco), apenas escrevia suas ideias em folhas de caderno quando ainda cursava o ensino fundamental. Viajava na aula e com uma caneta ia esboçando seus versos, lotando as páginas de poesias de protesto e de contestações. Mais além, começou a rimar com amigos na rua, no colégio, fazendo improvisos, aprendendo a técnica do "Freestyle", parando assim de escrever e usando a rima apenas como modo de diversão.
Em 2006 começou a rimar em alguns campeonatos feitos pela internet, parelamente com os improvisos na rua, que ocorriam sempre que possível.Em 2007, com seu colega Bruno Nazari, foi aperfeiçoando mais sua técnica de improviso. Começou a resgatar a ideia de escrever suas letras, para não deixar suas palavras cairem em esquecimento e se deu conta de que para gravar suas músicas ele só realmente dependia de um mic e de seu computador.
Na metade de 2007 gravou seu primeiro som, que se chama "Meu Estilo", logo depois "O Coroado" e em seguida "Se Vocês Querem Saber", com participação do Bruno Nazari.Desde então começou a gravar e escrever sempre, acumulando músicas e letras em bases "gringas", juntando músicas o suficientes para fazer uma Mixtape.No início de 2008 lançou sua primeira Mixtape se chama "Febehco, O Coroado" que vinha com 11 faixas.
No final deste mesmo ano lançou a sua segunda Mixtape "Uma Dose a Mais de Rap", contendo 14 faixas.
Não divulgou muito ambas Mixtapes, por ter feito em uma qualidade de som pouco ruim, afinal não dominava tecnicas muito boas de edições de audio. Mas mesmo com suas músicas em uma qualidade pouco "precária" e bastante caseira, Febehco conseguiu divulgar seu trabalho, conseguindo uma entrevista em uma revista popular do Rio Grande do Sul, a NOIZE.
Uma revista voltada para a música, do Underground ao Mainstream.
Agora Febehco está se empenhando em suas edições, gravando e regravando quantas vezes necessárias para chegar em uma qualidade boa, tanto da parte lírica quanto da sonora.
Está buscando espaço, querendo atingir mais pessoas com suas ideias e, para isso, está preparando sua terceira Mixtape, que vem com uma linguagem mais agressiva e mais séria que as duas anteriores.
Para escutar o rapper :
Febehco: http://www.youtube.com/user/febehco
Shows: febehco_lucas@hotmail.com
Música nova: http://www.4shared.com/mp3/ceZnN4T6/Ameaa.html
6.3.12
Música e protesto marcam os oito anos da ocupação do Pinheirinho (VALEU GOG, POR DEFENDER A LIBERDADE!)
Música e protesto marcam os oito anos da ocupação do Pinheirinho
'O Pinheirinho agora é um pensamento de liberdade', afirma o rapper GOG
DA REDAÇÃO
Diego Cruz
Shows empolgaram o público
• A bárbara reintegração de posse desencadeada pela Polícia Militar no dia 22 de janeiro em São José dos Campos (SP) deixou milhares de desabrigados, inúmeros feridos e reduziu as casas dos moradores a escombros. Não foi, porém, capaz de acabar com o Pinheirinho.
Foi o que mostrou o ato-show em solidariedade ao Pinheirinho realizado nesse dia 3 de março no bairro do Campos dos Alemães, periferia da cidade. Além de ser um protesto contra o despejo de milhares de famílias da área de Naji Nahas, o ato-show marcou os oito anos da ocupação que deu origem ao Pinheirinho. Para isso, o local escolhido não poderia ser mais simbólico: o chamado 'Campão', local em que as famílias permaneceram antes de entrarem no Pinheirinho em fevereiro de 2004.
Apesar da nuvem pesada que pairou sobre o local durante todo o dia, e dos ventos fortes, calcula-se que pelo menos duas mil pessoas tenham percorrido o evento, entre ex-moradores da ocupação, população do bairro e ativistas da cidade e da capital.
Além dos shows de música, houve exibições de vídeo, com o lançamento do documentário do cineasta Carlos Pronzato, ‘Pinheirinho: tiraram minha casa, tiraram minha vida’. Brinquedos como um tobogã e uma piscina de bolinha fizeram a alegria das crianças. Um bolo gigante foi servido para comemorar o 'aniversário' da ocupação.
Música e protesto
O dia foi de muita música e protesto, começando por volta das 15h30. Bandas como Poesia Samba Soul, Preto Soul, Originais do Gueto e Zinho Trindade e o Legado de Solano levaram muita black music de qualidade ao evento. O reggae ficou por conta do grupo Leva Luz. O ato, porém, foi bastante eclético, atendendo a todos os gostos, contando até com forró.
O rap, a trilha sonora da periferia por excelência, não poderia deixar de faltar, com grupos como M19 e a principal atração do dia: o rapper de Brasília GOG, um dos mais respeitados do gênero no país. Abreviação de Genival Oliveira Gonçalves, GOG é conhecido por seu engajamento e comprometimento com os movimentos sociais e foi da capital federal direto à periferia de São José dos Campos prestar sua solidariedade ao Pinheirinho. No palco, disparou clássicos como ‘Brasil com P’, com uma performance enérgica que empolgou o público.
“Eu acho que nós, artistas, temos que nos unir para lutar contra esse tipo de injustiça” , afirmou GOG ao Portal do PSTU. “Pra vir aqui a gente passa perto de onde era o Pinheirinho e eu vi ali aqueles pedaços de alvenaria, sofás, tijolos jogados no chão, mas aquilo ali de forma alguma é o Pinheirinho. O Pinheirinho é ambulante, ele está agora espalhado, se transformou num pensamento de liberdade” , disse o Poeta.
Fonte: site do PSTU
'O Pinheirinho agora é um pensamento de liberdade', afirma o rapper GOG
DA REDAÇÃO
Diego Cruz
Shows empolgaram o público
• A bárbara reintegração de posse desencadeada pela Polícia Militar no dia 22 de janeiro em São José dos Campos (SP) deixou milhares de desabrigados, inúmeros feridos e reduziu as casas dos moradores a escombros. Não foi, porém, capaz de acabar com o Pinheirinho.
Foi o que mostrou o ato-show em solidariedade ao Pinheirinho realizado nesse dia 3 de março no bairro do Campos dos Alemães, periferia da cidade. Além de ser um protesto contra o despejo de milhares de famílias da área de Naji Nahas, o ato-show marcou os oito anos da ocupação que deu origem ao Pinheirinho. Para isso, o local escolhido não poderia ser mais simbólico: o chamado 'Campão', local em que as famílias permaneceram antes de entrarem no Pinheirinho em fevereiro de 2004.
Apesar da nuvem pesada que pairou sobre o local durante todo o dia, e dos ventos fortes, calcula-se que pelo menos duas mil pessoas tenham percorrido o evento, entre ex-moradores da ocupação, população do bairro e ativistas da cidade e da capital.
Além dos shows de música, houve exibições de vídeo, com o lançamento do documentário do cineasta Carlos Pronzato, ‘Pinheirinho: tiraram minha casa, tiraram minha vida’. Brinquedos como um tobogã e uma piscina de bolinha fizeram a alegria das crianças. Um bolo gigante foi servido para comemorar o 'aniversário' da ocupação.
Música e protesto
O dia foi de muita música e protesto, começando por volta das 15h30. Bandas como Poesia Samba Soul, Preto Soul, Originais do Gueto e Zinho Trindade e o Legado de Solano levaram muita black music de qualidade ao evento. O reggae ficou por conta do grupo Leva Luz. O ato, porém, foi bastante eclético, atendendo a todos os gostos, contando até com forró.
O rap, a trilha sonora da periferia por excelência, não poderia deixar de faltar, com grupos como M19 e a principal atração do dia: o rapper de Brasília GOG, um dos mais respeitados do gênero no país. Abreviação de Genival Oliveira Gonçalves, GOG é conhecido por seu engajamento e comprometimento com os movimentos sociais e foi da capital federal direto à periferia de São José dos Campos prestar sua solidariedade ao Pinheirinho. No palco, disparou clássicos como ‘Brasil com P’, com uma performance enérgica que empolgou o público.
“Eu acho que nós, artistas, temos que nos unir para lutar contra esse tipo de injustiça” , afirmou GOG ao Portal do PSTU. “Pra vir aqui a gente passa perto de onde era o Pinheirinho e eu vi ali aqueles pedaços de alvenaria, sofás, tijolos jogados no chão, mas aquilo ali de forma alguma é o Pinheirinho. O Pinheirinho é ambulante, ele está agora espalhado, se transformou num pensamento de liberdade” , disse o Poeta.
Fonte: site do PSTU
5.3.12
Mademoiselle part. Vidal Liberdade e Revolução - Auto Defesa (Prod. Grand Dpa)
Letra:
Parte 1 Vidal Liberdade e Revolução:
OPRESSÃO SOCIAL SEXUAL ,Cultural RELIGIOSA
IDEOLOGIA DA BURGUESIA QUE AO POVO É IMPOSTA
MARIDO OPRIME A MULHER POIS NO TRABALHO É OPRIMIDO
Ela POR SUA VEZ VAI OPRIMIR OS FILHOS
NUM CONTEXTO POLITICO
HISTORICO E CULTURAL
OPRIME O NEGRO, A MULHER O HOMOSEXUAL
Visando só o LUCRO MANUTENÇÃO DO CAPITAL
DIVIDIRAM E CONQUISTARAM CAUSARAM TODO ESSE MAL
COM NOSSA IDEIA DE UNIÃO O SISTEMA TREME GELA
POR ISSO DISCEMINA O PRECONCEITO NA FAVELA
A igreja é um PILAR DA EXPLORAÇÃO É HOMOFOBICA MACHISTA, PUTA CONTRADIÇÃO COM O AMOR AO PROXIMO
ensinado POR JESUS TALVEZ POR ISSO O TENHAM
PREGADO NUMA CRUZ
ESSA É AFORMULA DA PAZ
DE CONTROLE DA BURGUESIA
QUE OPRIME E REPRIME QUEM MANIFESTA REBELDIA
Se eu pego O AGRESSOR QUE DO OPRIMIDO O SANGUE DERRAMA POR MACHISMO HOMOFOBIA, POR SUA ATITUDE INSANA Seria olho por olho
IA SER DENTE POR DENTE DEGOLAR ABRIR O CRANIO PRA VER O QUE TEM NA MENTE
TÁ FALTANDO UM EXEMPLO UM ATAQUE DA FAVELA
PRO AGRESSOR NÃO SE CRESCER E PASSAR A TER MEDO DELA
UM EXEMPLO VIOLENTO UMA RESPOSTA DO OPRIMIDO
TENDO CERTO QUE ISSO SÓ MUDA COM O FIM DO CAPITALISMO.
VIOLENCIA GERA VIOLENCIA?
TEM CERTEZA?
A VIOLENCIA DO OPRIMIDO É AUTO DEFESA
NOSSO RAP VAI ALEM
DE HISTÓRIA TRISTE E PALAVRÃO
É PRA DERRUBAR O SISTEMA
E TODA FORMA DE OPRESSÃO
VIOLENCIA GERA VIOLENCIA?
TEM CERTEZA?
A VIOLENCIA DO OPRIMIDO PRA MIM É AUTO DEFESA
NOSSO RAP VAI ALEM
DE HISTÓRIA TRISTE E PALAVRÃO
É PRA DERRUBAR O SISTEMA
E TODA FORMA DE OPRESSÃO
Parte 2 MADEMOISELLE:
QUERO aprovação direta Que CRIMININALIZA HOMOFOBIA
discriminação por orientação QUE MERDA É ESSA E QUEM DIRIA
não tolerar a homossexualidade é COISA ai BEM grave
É VISTO COMO futebol e gol PERDIDO E BOLA QUE BATEU NA TRAVE
Pouco deveria importar NOSSA orientação sexual A sociedade DEVERIA NOS VER COMO GENTE NORMAL tudo IGUAL
As agressões vão de olhares ai de repreensão
chegando os ataques físicos culminando EM MAIS agressÃO
Com tanto preconceito e ódio rondando ai as minorias
JÁ DESISTIMOS DE LUTAR E DAR PARTE ai nas DELEGACIAS
SE É a homofobia que empurra ESSA NOSSA CONDIÇÃO
PRAS MARGENS DA SOCIEDADE MUITOS ACUADOS JÁ ESTÃO
A certeza da impunidade e o estereótipo do gay fraco, indefeso, estimulam assassinatoS ai EU SEI
há três soluções contra os crimes contra essa homofobia
pra ensinar à população a nos respeitar a cada dia
regra numero 1 andar armada quando eles chega
matar os lixo que vier que tentar nos machucá
regra 2 olhos abertos viado não durma
se não casa pra noix eles chega, vem e arruma
regra 3
abri sua mente c não noix abri ela em buraco
noticiário vai ser defesa pessoal mandou mais um pro saco.
VIOLENCIA GERA VIOLENCIA?
TEM CERTEZA?
A VIOLENCIA DO OPRIMIDO É AUTO DEFESA
NOSSO RAP VAI ALEM
DE HISTÓRIA TRISTE E PALAVRÃO
É PRA DERRUBAR O SISTEMA
E TODA FORMA DE OPRESSÃO
VIOLENCIA GERA VIOLENCIA?
TEM CERTEZA?
A VIOLENCIA DO OPRIMIDO PRA MIM É AUTO DEFESA
NOSSO RAP VAI ALEM
DE HISTÓRIA TRISTE E PALAVRÃO
É PRA DERRUBAR O SISTEMA
E TODA FORMA DE OPRESSÃO
4.3.12
3.3.12
Roots Bloody Roots ( raízes malditas raízes) por sepultura
Letra da música:
Roots Bloody Roots Sepultura
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
I
Believe In Our Fate
We Don't Need To Fake
It's All We Wanna Be
Watch Me Freeeaaak !!
I Say
We're Growing Every Day
Getting Stronger In Every Way
I'll Take You To A Place
Where We Shall Find Our
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
Roots Bloody Roots
Rain
Bring Me The Strength
To Get To Another Day
And All I Want To See
Set Us Free
Why
Can't You See
Can't You Feel
This Is Real
Ahhh
I Pray
We Don't Need To Change
Our Ways To Be Saved
That All We Wanna Be
Watch Us Freak
Raizes malditas Raizes Sepultura
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Eu
Acredito em nosso destino
Não precisamos disfarçar
É tudo que queremos ser
Me veja enlouquecer !!
Eu digo
Estamos crescendo todo dia
Ficando fortes de todas as formas
Vou te levar para um lugar
Onde devemos achar nossas
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Raizes malditas Raizes
Chuva
Traga-me a força
Pra alcançar mais um dia
E tudo que quero ver
Nos liberte
Por que?
Não pode ver?
Não pode sentir?
Isso é real
Ahhhh
Eu rezo
Nós não precisamos mudar
Nossas maneiras pra ser salvos
É tudo que queremos ser
Nos veja enlouquecer
http://www.vagalume.com.br/sepultura/roots-bloody-roots-traducao.html#ixzz1o5tQtaiY
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