14.10.11

Se querem meu sangue... só se eu estiver morto... só assim!

Não dá, vocês são banais
Seres humanos boçais
Não acreditam na paz
Se escondem demais

Me chamam de louco
Acusam minha insanidade
Vou falar a verdade
Melhor a loucura, do que a falsa verdade

Quem sabe um dia
Vocês compreendam
Que o alimento pra alma
Vocês não aguentam

Tiram de mim meu sorriso
Me arrancam meu brilho
Me querem amordaçado, tranquilo
Garanto-lhes que não sou nada disso

Também não sou um algo
Ou um ser estranho, de menor tamanho
Embora alguéns já tenha dito isso
Prefiro seguir sendo euzinho

Não escondo minha história
Tento não esconder minha origem
Cabeça chata, idiota, burro é o caralho
Afro-caboblo-nordestino paulistano raro

De cima de seus tamancos e idiotices
Não percebem suas vidas
Indo pelo ralo da ilusão
Com inocência, talvez compreendam a salvação

Siga suas vidas, como quem nunca viveu
Não saibam mais além do que o necessario
Ganhem simplesmente seus salários
Pra no final da vida se verem como otários

O que é viver a vida?
Pergunte ao seu coração
Ele desvenderá o enigma
E te levará pra consagração

Se querem meu sangue
Beber dentro de um cálice
Matar minha esperança
Serão julgados pela minha perseverança

Se querem meu sangue
Que levem navalha na carne
Serão justiçados, infiéis humanos
por querer matar minhas vontades





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