25.8.08

Terminei de ler COOPERIFA Antropofagia Periférica

Terminei de ler hoje, o livro "Cooperifa antropofagia periféria", e achei o livro simplesmente do caralho, do caralho mesmo. È a história do movimento contada desde o ínicio, e eu que faço parte dessa história à apenas dois anos, sei o peso da responsabilidade que tem, um cooperiférico. Tive a honra de ter meu nome citado no livro, o que me deixa muito feliz e me encoraja a querer mais, muito mais pra literatura periférica/marginal. O RAP deveria seguir de vez o exemplo da literatura, e se unir de uma vez, deixando de lado a vaidade ( vejo grupos de RAP que nunca ganharam cachê na vida, cheio de vaidades e papas na língua, que nunca vão servir pra nada). O caminho da união literária na periferia também não foi fácil, pois no ínicio poucos acreditavam que daria certo, e seria algo sólido e forte como é hoje, mas uma pessoa chamada Sérgio Vaz entre outras muito importantes, teve a iniciativa e correu atrás. E hoje a Cooperifa é conhecida nacionalmente e até mesmo internacionalmente, como centro cultural da periferia, o centro da arte produzida na periferia, uma arte de qualidade e originalidade. Li quase trezentas páginas em três dias, e garanto que é uma leitura super agradável, inda mais por quê fala da gente, nossa gente humilde, nosso povo que agora também sorri através de literatura. Hoje temos o pão da literatura em nossa mesa, pra ser dividido entre todos os povos das periferias pelo Brasil. È isso ai mais uma vez, parabéns Sérgio Vaz, e parabéns Heloisa Buarque de Holanda pela iniciativa. Valeu.

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