Os Russos atacam a Georgia, motivo da guerra é território.
Aqui no Brasil a menina é pega roubando coisas na mochila, e é levada pela PM, pra Fundação CASA. A PM diz ter feito um bom trabalho.
Na China as olímpiadas pega fogo, só não pega mais fogo por quê, segundo a polícia Chinesa, está tudo sobre controle, e os grupos extremistas não atacaram durante os jogos.
Daniel Hipólito pode trazer o ouro, e realizar o sonho de nós os Brasileiros, enquanto o moleque faz ginástica, pulando muro, fazendo pirueta, e saindo rolando, com a carteira batida, e a guarda civil metropolitana atrás. O centro de São Paulo também é um centro olímpico viu COB, COI e a PQP.
Corpos no chão, e os atletas da Geórgia já ameaçam abandonar os jogos, uma medalha não vale a vida de um irmão, uma merda de uma medalha, com certeza não vale corpos decapitados pelo chão, há, isso não.
O moleque ganha a medalha de prata no 100 metros rasos, correndo pra entregar a encomenda no morro, o outro prática tiro ao alvo contra o morro rival, e a menina que queria ser ginasta, entra no carro de mais um bacana, pra comprir a cesta, não a do basquete, mas sim a cesta básica de casa, da última vez que entregou o dinheiro, sua mãe chorou.
Enquanto a Marta faz um golaço na seleção brasileira, o moleque corre no campinho sonhando em ser jogador de futebol, com a barriga vazia, e o tênis da loja na sua mente.
É e o soldado dá o último suspiro, vendo a perna separada do corpo, e seus irmãos morrerem. Sua mãe estaria viva, onde está sua família, onde está sua medalha, onde está seu futuro.
Os Russos brigam, o Brasil torce, e a Olimpiadas da vida continua. Eu até que acho bonito a burguesa com a cara pintada, dizendo que é brasileira da cabeça aos pés, como o carro no seguro, e o filho com chip na testa. No vôlei, uma cortada na esperança, um saque desesperado, não na quadra, e sim no banco, o rico soa frio com a pt engatilhada na testa, e a senha decorada mais de mil vezes, que sumiu da mente, o ladrão também soa frio.
Nas Olímpiadas da esperança, a medalha de ouro vai pro senhor da guerra, louros pro sangue que escorre nas guerras, e o suor do atleta que se reflete no torcedor que é rico, e tem dinheiro pra pagar as passagens, a estadia, o raio que o parta e tudo mais.
E eu aqui na militância da Literatura. Até que vou dar uma espiada nas Olímpiadas, mesmo por aqui não existindo centro Olímpico digno, nem nada que insira esse povo na sociedade de verdade. Eu quero a paz, mas sem justiça é utopia, enquanto a guerra corre, as Olímpiadas da o ar de paz falsa e a guerra cívil no Brasil que não pará. Medalha de bronze pra justiça, medalha de prata pra injustiça, e o ouro vai pra violência do ser humano, infelizmente.
Paz pra nós.
9.8.08
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