12.1.07

QUEM SÃO NOSSOS INIMIGOS!!!!!

Ouvindo um som, Bob Marley  um guerreiro como
nós, me recordo de algumas fitas que aconteceram , e o
meu pensamento cai bem diante da noite passada. Eu e
uns manos todos dopados de realidade e falta de
justiça social, na quermesse de rua da “Fazendinha”,
loucos pra curtir o mundo de uma outra forma, sem
trairagem, preconceito racial, e nem patifaria. O papo
corre solto, fitamos as minas que vão passando em
bondes, o veneno chamado de àlcool corre solto,
maconha e o som alto com músicas eróticas chamadas
irresponsávelmente de funk, não o funk de james brown,
Jonnhy Rivers, Tim Maia e outros que marcaram época, e
sim uma música que faz apologia aao sexo e a grávidez
precoce. As cantadas começam e as minas muitas vezes
riem, muitas vezes olham, e diversas vezez esnobam,
talvez falte o que a maioria delas querem, dinheiro,
moto, carro e sossego. Mas a noite é bela e não me
deixo desanimar, o mano cola com um bebida, veneno do
bom é menta, tomo um gole mas não sobe pra cabeça. Get
stand up putz viajei na música essa paz que bob
pregava em suas letras não te nada a ver com a nossa
realidade, somos cercados por seres covardes,
hipócritas. Um louco passa do nosso lado esse ta
chapado também deve viver como nós as armaguras da
vida, e se droga e se ve num beco sem saída por isso
sai peitando todo mundo tentando impor um ser que não
tem nada a ver com sua pessoa. Mas mesmo assim ele
continua desmundando no meio dos manos e minas.
Decidimos sair e dar um rolé nas ruas ali próxima e
talvez comprar mais uma garrafa de veneno do puro.
Três minas em diante sozinhas, nós 7 camaradas no
rolê, nos conhecemos e telefones, nomes, perguntas com
respostas discaradas e medo, mas o que o medo tem
haver com o momento ali. Me lembro de que somos
afrodecendentes e que se a ROTA enquadrar na madrugada
pode preparar o caixão e as quatro velas, mesmo não
tendo culpa de nascermos privilegiados pela nossa rica
cultura, história de lutas. A inveja mata e vem de 38
refrigerado e niquilado , e calibre 12. O papo segue os
manos de boa nos despedimos das minas e saimos fora,
uma viatura passa, por sorte os ratos cinza não
embaçaram, voltamos pra quermesse, e pouco tempo
depois eu vou embora, cansado foi um longo dia de
trabalho, fiquei esgotado. No caminho de volta, o meu
medo vem a tona, medo da ignorância dos robozinhos do
sistema, por sorte não trombo nenhum desses chego
em casa são mais não salvo, pois sei que estamos longe
da revolução, e cercados de inimigos por todos os lados.

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