19.1.07

Akins Kinte (esse também é louco inconseqüente)

13 DE MAIO

A noite iluminada, a lua prateada,
Acompanhava os passos firmes da caminhada.
Adentro a mata batuques, o peito ardido em chamas,
O ódio que inflama nos chama cidade adentro.
Nos olhos dos homens pretos calor e brio,
No peito das crianças um frio,
O coração feito rio, derramava lagrimas feito Nilo.
A mãe com os olhos carentes de asilos,
Secos os doces e quentes mamilos.
O pulso doido no pescoço tranca,
As entranhas, feridas... O pele branca faz,
Num ódio sem fugaz,
A mucama que amamento há tempos atrás.
Sorria ao pensar nos urubus, bicando os olhos azuis.
A ginga os dentes serrados a volta pro lar,
O cântico era toubob fá, toubob fá, toubob fá.
Os tambores findam escravatura,
Encharcando os feitores de susto
Os malungos por de traz dos arbustos
Feito fantasmas da noite
Famintos Findam açoite
Pretos retintos, reluzentes como o luar.
Serenos como o mar,
Abandonaste, deixaste mofa na corrente.
quem colheu todo algodão
mãos paradas ardey no tronco quente
viu flores despetaladas o clã
tem na mente o afã
De incendiar a cidade dos cães
Antes d por da manhã
E deixa para os abutres, as carnes dos ilustres
A fazenda tomada, sinhá horrorizada
coito chicote que nas costas dos pretos fez morada
ecoa pelos poros, revolta choros e pele que soa
alforria, quem leiloa? em praça publica ta em suplica
morte dos senhores asa
os corpos marcados a ferro em brasa
entoam unika uruhu amandla
lábios carnudos suada a canção
13 de maio decretado abolição


Valeu Akins, é tudo nosso nessa porrraaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

valeu tio pelo carinho
tamo junto

loko esse blog seuu

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akins kinte