Acordei feliz, mas com o sentimento amargo, felizpor estar vivo, mas com o coração acelerado. Estou que nem aquela música do Roberto Carlos que diz " Querem acabar comigo, e eu nem mesmo sei porquê". A situação está difícil , o emocional a flor da pele, as cobras venenosas só esperando pra dar o bote. E o pior de tudo, não sei qual foi o meu pecado, será ter nascido nessa porra de mundo, será eu ter continuado na batalha.
Não quero nada de ninguém, mas parece que querem algo de mim, matar minha auto-estima, e jogar minha cabeça pros porcos. E pra muitos o sonho de criança não vale nada, hoje em dia é só dinheiro, só ilusão. Muitas vezes, por quê não dizer na maioria das vezes pode até ser a ilusão. Ai eu me pergunto, por quê muitos com pouco e poucos com muito.
Outro dia eu vi um menino, levar desvantagem numa suposta "brincadeira", e ele me pareceu o mais excluído da turma, o mais usado pra divertimentos nada divertidos, que expoê, que traumatizam. É! estão injetando crueldade no cerébro das crianças, e isso me preocupa e me deixa louco de ódio! A mídia com nada se preocupa. Vi aquilo e olhei pra dentro de mim, uma criança aprisionada, aprisionada pela maldade, falsidade e trairagem que à cerca.
Tentei argumentar comigo mesmo:
- Mas Renato,você ainda é uma criança, olha tudo coma ilusão de dias melhores se revolta até pela menor das injustiças (se é que injustiça tem tamanho).
Respondi a mim mesmo:
- A criança de dentro de mim está morrendo, lhe tiraram a fonte da esperança, para que ela não possa mais sorrir e nem sentir a vida a sua volta.
O meu eu, o outro respondeu:
- Não se queixe de possíveis atrocidades do dia-a-dia, Jesus Cristo também foi perseguido, por quê era justo e digno, homem de sabedoria.
Não entendi e justiquei:
- Mas e aquela menina, que naquele dia me chamou de crianção, como se fosse insulto ou palavrão! Quiz me queimar com o veneno da mais tinhosa cobra.
Meu outro eu, já sem paciência respondeu:
- Então mostre as armas que tú tens nas mãos, grite,revide, mostre como se deve guerrear. Justiça e Paz, é sem massagem pro inimigo, não deixe a amargura te corroer, olhe pro lado e vai ver, o tanto de vítimas, olhe pra dentro deles e sem relutar nada, veja o quanto eles tem sofrido , a fé na vitória muitas vezes os cegou. Mas eles não se deram por vencidos, o fio de esperança ainda mora dentro deles, e também dos seus parceiros aguerridos.
Me levantei e levantei a caneta na minha mão, e me confortei comigo mesmo, posso ter uma cirança aqui de dentro do meu coração.
Por isso vou levando minha vidanesse mundo cão. O que me conforta mais ainda é ver o que tenho nas mãos, com uma caneta de um real é que faço a nossa revolução.
Parei, pensei e decidi, agora vou refletir, recordar as vitórias, e pros inimigos sorrir, pois só assim me vingarei, de suas maldades e me sentirei, sóbrio como sempre quiz.
Renato Vital Poeta e Escritor
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