Tomado pelo pudor, derramando em pequenos cálices
minha raiva;
Cercado de belíssimos apartamentos, belíssimas gotas
de sangue;
Árvores grandes e floridas, ainda guardam o resto de
nossa vida;
Ruas dignas de primeiro mundo, na palma da mão a
queimadura do asfalto imundo;
Belas cavernas verticais, que guardam a desumanidade
chamada de burguesia;
Saltos ainda, saltos sofridos pela minha mente, mente
de cobiça;
Sonhando com o mundo novo, com a nova vida;
Disgraçados passam em seus BMW 's o menor cata papelão
e metal mas não via deixar barato;
Sonhe filho da puta , sonhe com seus bens, casas de
solidão;
Que o dia eu que te pegar, será um difunto morto no
chão;
Pois o menor excluído vai cobrar, a dívida com a
sociedade;
Não vai querer sua caridade, e sim sua voz lhe pedindo
piedade!
minha raiva;
Cercado de belíssimos apartamentos, belíssimas gotas
de sangue;
Árvores grandes e floridas, ainda guardam o resto de
nossa vida;
Ruas dignas de primeiro mundo, na palma da mão a
queimadura do asfalto imundo;
Belas cavernas verticais, que guardam a desumanidade
chamada de burguesia;
Saltos ainda, saltos sofridos pela minha mente, mente
de cobiça;
Sonhando com o mundo novo, com a nova vida;
Disgraçados passam em seus BMW 's o menor cata papelão
e metal mas não via deixar barato;
Sonhe filho da puta , sonhe com seus bens, casas de
solidão;
Que o dia eu que te pegar, será um difunto morto no
chão;
Pois o menor excluído vai cobrar, a dívida com a
sociedade;
Não vai querer sua caridade, e sim sua voz lhe pedindo
piedade!
Renato Vital Poeta e Escritor
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