Estive ontem na cidade de Suzano, após duas horas de viagem, pegar trem, ônibus e metrô, cheguei na cidade do meu amigo e escritor Sacolinha. Chegando lá encontrei alguns conhecidos, como a escritora Ana Paula, o Michel do elo-da -corrente, Francis Gomes, o próprio Sacolinha entre outros. O centro cultural de Suzano é um lugar bastante saudoso, tem uma arquitetura simpática e o seu auditório é bastante confortável também. Conversei com o Sacolinha, sobre o assunto do Sarau, numa conversa bastante sociável, com o também guerreiro Michel da Silva.
O Sarau começou com a apresentação do dia 13 de maio, uma apresentação que fala sobre a escravidão em pleno século 21, na qual a burguesia (entenda playboys) vive dizendo que não existe. Depois o sacolinha começou a apresentar os poetas da noite, um melhor do que o outro. Um músico de Suzano Edu Alvez, subiu ao palco para cantar uma canção do Chico Buarque De Holanda, grande compositor da MPB, ótima apresentação. Aos poucos os poeta foram declamando suas poesias, muitas falavam do dia das mães, muitas também do 13 de maio.
Quando fui chamado ao palco, declamei um trecho da música do melhor grupo de RAP do mundo, Facção Central, Desculpa Mãe, que fala sobre um filho que desrespeita a mãe, e também uma música do trampo do Grupo Fato Realista, no qual faço parte. Na mesma noite ainda teve, o Sacolinha declamando uma de suas poesias, que fala do 13 de maio, e também o grupo de Dança de Angola, de Itaquaquecetuba, dando um verdadeiro espetáculo. E pra finalizar um vídeo documentário sobre a guerreira Maria Carolina de Jesus, a nossa Cora Coralina, a mulher que escreveu o livro que mais vendeu no mundo, o " Quarto de Despejo", livro escrito por uma favelada, e não por uma boyzinha da elite conservadora. Noite maravilhosa, na qual a cidade de Suzano nos recebeu de portas abertas. Parabéns Sacolinha, Parabéns Associação Literatura no Brasil, Parabéns Suzano.
Veja abaixo vídeos e fotos desse encontro maravilhoso de ontem.
11.5.08
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Um comentário:
Se um dia eu tivesse uma caixinha, dessas de pequenas, colocaria dentro dela só bons momentos. Uma caixinha pequena porque não haveria de ser maior do que dois palmos. Lá eu colocaria um pedaço da árvore onde ainda se encontram iniciais, pedrinhas e folhinhas do banco vermelho, fotos seriam poucas, mas estariam lá dentro... Hoje tenho essa caixinha, terei que guardá-la junto do peito, mas sempre a terei, aqui, perto de mim...Guardando lembranças de momentos que serão eternos, na mente e no coração...Enfim, nada jamais foi envão.
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