Ontem estava na Cooperifa, vendo os livros da biblioteca do zé, e de repente três alunos da UNIP me abordaram e começaram a fazer algumas perguntas sobre o sarau. Fiquei meio surpreso no ínicio, mas depois que eles se identificaram, fiquei tranquilo, e ai começaram a fazer as perguntas:
Como você começou a frequentar a cooperifa, Qual sua visão da Cooperifa, Qual a poesia que recita sempre, O pessoal tem participado da biblioteca, Como se identificou com o lugar.
Bom primeiro eu respondi, como já respondo sempre, que a Cooperifa é um quilombo cultural, que é o nosso espaço pra mostrarmos a cultura desenvolvida aqui na periferia. E que na Cooperifa temos o espaço que não teriamos no centro, e o centro é que olha pra gente. Ai me perguntaram se existe um preconceito, respondi:
" Não da parte da gente, mas é que sempre existe os pré-conceitos por parte de algumas pessoas de la. Não sei bem por quê, mas sempre existe estranheza quando vai nós, daqui pra lá. Mas não da nossa parte. "
Ai o aluno me pediu uma poesia pra que colocassem na matéria, emprestei pra eles à "Contravenções". Na parte que me perguntaram se os moradores estavam participando da biblioteca disse:
" Sim estão participando, apesar de os livros serem usados, são todos bons, verdadeiros clássicos da literatura nacional e estrangeira, a comunidade vêm participando muito sim"
Dai tiraram mais algumas fotos, e deve sair um trecho dessa entrevista, na matéria dos alunos da Unip sobre a Cooperifa. È isso ai, as faculdades voltadas pra o movimento cultural de periferia pra periferia. é nóis.
10.4.08
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