Sérjão (Para Sérgio Vaz). (Por. Robson Canto)
Atrás do balcão do bar do pai
Sérjão lia os rótulos das bebidas
Não queria ser balconista
Mas sabia que não seria pianista
Quem sabe um colecionador de pedras
Servia uma dose pinga aos clientes
E abria para si um Neruda ou um Drummond
Sérjão entre uma dose e outra de Neruda
Ouvia no rádio, uma música de um homem na estrada
E ele sabia que estava em uma estrada
Uma estrada estranha longa e desconhecida
Sérjão tinha algumas dúvidas
Sua única certeza é que ele não queria ser jão
3 comentários:
tava bom, tava bom...
continua.
Da hora mano que vc tá postando no blog do Renato, sou blog ainda é link no nosso blog , to ligado que uma hora se volta, mas por enquanto ler seus escritos aqui é firmeza também
Quero trombar vc mano, o celular só da cx postal
Michel
Da hora mano que vc tá postando no blog do Renato,bom sou blog ainda é link no nosso blog , to ligado que uma hora se volta, mas por enquanto ler seus escritos aqui é firmeza também
Quero trombar vc mano, o celular só da cx postal
Michel
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