Milionários são acusados de escravizar empregadas
Um júri condenou na segunda-feira um casal de milionários por escravizar duas mulheres indonésias levadas para sua mansão para trabalhar como governantas, em Nova York (EUA), segundo a CNN.
Mahender Murlidhar Sabhnani, 51 anos, e sua mulher, Varsha Mahender Sabhnani, 45 anos, foram condenados, entre outras coisas, por trabalhos forçados, escravidão e por abrigar estrangeiros.
De acordo com os procuradores, as mulheres eram submetidas a abuso físico e psicológico, sendo obrigadas a trabalhar por pelo menos 18 horas por dia.
De acordo com os procuradores, as mulheres eram submetidas a abuso físico e psicológico, sendo obrigadas a trabalhar por pelo menos 18 horas por dia.
O casal Sabhnanis, que tem quatro filhos e administra um
a multinacional de perfumes, em Muttontown, pode ser condenado a até 40 anos de prisão, embora advogados acreditem que a punição vá ser bem menor. Mahender é natural da Índia e Varsha, da Indonésia, mas ambos possuem cidadania americana.
O advogado da família, Jeffrey Hoffman, disse que irá recorrer da condenação. O Ministério Público e a embaixada da Indonésia nos Estados Unidos recusaram-se a comentar o caso até que o processo seja concluído.
Os procuradores classificaram o caso de "escravidão moderna". Segundo eles, as mulheres, identificadas apenas como Samirah e Enung, recebiam entre US$ 100 e US$ 150 por mês, dinheiro que era enviado para suas famílias na Indonésia.
De acordo com as vítimas, elas eram agredidas com vassouras, facas e obrigadas a tomar banhos gelados por dormir tarde ou pegar comida do lixo porque eram mal alimentadas até que uma delas fugiu, no Dia das Mães, em maio. Samirah, a fugitiva, diz que como castigo teve que comer pimenta até não agüentar.
Quando começou a vomitar, foi obrigada a comer seu próprio vômito.
O advogado da família alega que as mulheres acusaram o casal de agressão como forma de fugir e passar a trabalhar em outros empregos mais lucrativos. Ele disse ainda que as mulheres praticavam feitiçaria e rituais de mutilação indonésios.
O advogado da família alega que as mulheres acusaram o casal de agressão como forma de fugir e passar a trabalhar em outros empregos mais lucrativos. Ele disse ainda que as mulheres praticavam feitiçaria e rituais de mutilação indonésios.
Antes da condenação, o casal Sabhnani passou quase três meses na prisão, até que um juiz os autorizou a deixar a detenção sob a fiança de US$ 4,5 milhões e mais US$ 10 mil diários para acompanhamento de sua prisão domiciliar.
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