Seres humanos boçais
Não acreditam na paz
Se escondem demais
Me chamam de louco
Acusam minha insanidade
Vou falar a verdade
Melhor a loucura, do que a falsa verdade
Quem sabe um dia
Vocês compreendam
Que o alimento pra alma
Vocês não aguentam
Tiram de mim meu sorriso
Me arrancam meu brilho
Me querem amordaçado, tranquilo
Garanto-lhes que não sou nada disso
Também não sou um algo
Ou um ser estranho, de menor tamanho
Embora alguéns já tenha dito isso
Prefiro seguir sendo euzinho
Não escondo minha história
Tento não esconder minha origem
Cabeça chata, idiota, burro é o caralho
Afro-caboblo-nordestino paulistano raro
De cima de seus tamancos e idiotices
Não percebem suas vidas
Indo pelo ralo da ilusão
Com inocência, talvez compreendam a salvação
Siga suas vidas, como quem nunca viveu
Não saibam mais além do que o necessario
Ganhem simplesmente seus salários
Pra no final da vida se verem como otários
O que é viver a vida?
Pergunte ao seu coração
Ele desvenderá o enigma
E te levará pra consagração
Se querem meu sangue
Beber dentro de um cálice
Matar minha esperança
Serão julgados pela minha perseverança
Se querem meu sangue
Que levem navalha na carne
Serão justiçados, infiéis humanos
por querer matar minhas vontades
Nenhum comentário:
Postar um comentário