Ontem eu não sei, mas hoje eu só queria te ver. O ontem já passou, mas não deixou de deixar impregnado seu cheiro, que escorreu pelo ralo dos meus pensamentos, mas não do meu coração. A vontade ao seu lado eu nunca fico, não sei o que me dá, tem gente que diz que é doença, mas eu acho que é sentença. Sentença, isso talvez, gostaria de ser sentenciado, uma vida inteira pelos seus sorrisos, metade da vida pelos seus abraços. Seus beijos e seu cheiro, também não seriam coisas do passado, seria de muito meu agrado, se fossem permanentes e presentes, por todo o sempre do sempre de sempre em meus planos guardados. Mas hoje, não deixe pra manhã, hoje eu só queria te ver.
Sério.
Na verdade não sei como não desconfiou, mas era só pra isso mesmo, era só isso que eu queria de você: sua imagem perante meus olhos. É difícil de explicar o que você já desconfia ou talvez não, mas o mais importante é que você saiba que por hoje isso bastou. Uma visão, do seu rosto, do seu ser? entende? se não entendeu hoje, quem sabe amanhã você entenda, e compreenda que é simples de saber.
Hoje eu vim aqui só pra te ver, o amanhã depende muito mais de você. Muito mais do que você não imagina, mas deveria.
Hoje eu só queria te ver, e vi. Felizmente eu vi.
O amanhã? Só depende de você, você, acho que nem imagina, mas deveria.
Hoje eu só queria te ver.
Renato Vital escritor e poeta.
7.7.10
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Um comentário:
Oi, Renato!
Foi muito bom vê-lo no sarau quarta, pena que não deu para conversarmos, mas o pouquinho de sua presença já deu pra matar as saudades um pouco. Gosatira de saber o horário do show no domingo, pois perdi o fly que vc me deu.
Bjs!
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