26.5.07

Dois Poemas

Guerreira! só quem é sabe que é!
>
> Guerreira, não é aquela que se entrega fácil
> Nem deixa qualquer ofensa imoral barato
> Diz e insiste, bate o pé e não desiste
> É a que sai pras ruas, tem a mente aberta sempre
>persiste
>
> Pena que meu Brasil não comporte tamanha beleza
> Dando espaço apenas pra suas tristezas
> A mídia exaltando as modelos vadias, mas tenho
>certeza
> Que ouvindo que elas tem a dizer, entenderemos
>suas fraquezas
>
> Não é o dia-dia, nem a desilusão
> Pode ser as filas doa hospitais, ou a corrupção
> Tamanha covardia, uma forte opressão
> Tiros, morros, desgraças, mortes, qualquer
>decepção
>
> Talvez sua força é o que lhe cubra de coragem
> E a faça enfrentar, seres desumanos e covardes
> Que atravessa seus caminhos
> Dias, Noites, Tardes, sempre só trazem espinhos
>
> Mães, filhas tias, primas e sobrinhas
> Cada uma com suas conciências feridas
> Baixa auto-estima, em ver aquela revista
> Que esboça mais uma carne morta perdida
>
> Diga a essa injúrias malignas
> Como se porta diante a vida
> Não como aquela burguesa perversa e desumana
> Mas sim com boa vontade. amor realmente de
>verdade
>
> Guerreiras só as que são, sabem que são
> E não belas princesas hipócritas, mas não darei
>meu perdão
> Pois as verdadeiras guerreiras, flores dessa
>guerra tão sofrida
> Receberão os louros da vitória, em uma outra vida
>
> Numa Verdadeira jogada, de destinos curvos e
>intensos
> Cada uma receberá sua aura majestal, digna de
>rainha
> Todos os sabores do mundo, se farão de amor pra
>você
> De amor ao seu redor, não se reprima apenas viva
>
> Guerreira que é, foi criada por Deus foi sua
>melhor obra prima

Beleza podre

Tomado pelo pudor, derramando em pequenos cálices
minha raiva;
Cercado de belíssimos apartamentos, belíssimas gotas
de sangue;
Árvores grandes e floridas, ainda guardam o resto de
nossa vida;
Ruas dignas de primeiro mundo, na palma da mão a
queimadura do asfalto imundo;
Belas cavernas verticais, que guardam a desumanidade
chamada de burguesia;
Saltos ainda, saltos sofridos pela minha mente, mente
de cobiça;
Sonhando com o mundo novo, com a nova vida;
Disgraçados passam em seus BMW 's o menor cata papelão
e metal mas não via deixar barato;
Sonhe filho da puta , sonhe com seus bens, casas de
solidão;
Que o dia eu que te pegar, será um difunto morto no
chão;
Pois o menor excluído vai cobrar, a dívida com a
sociedade;
Não vai querer sua caridade, e sim sua voz lhe pedindo
piedade.
Renato Vital

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